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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Médicos e pastores se posicionam contra o aborto de fetos anencéfalos e criticam descriminalização da prática.


A polêmica em torno da liberação do aborto de fetos anencéfalos ultrapassou as fronteiras religiosas e ganhou defensores da manutenção da proibição deste procedimento na área médica.
Segundo a coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital São Francisco, Cinthia Macedo Specian, tecnicamente o feto com formação defeituosa do cérebro não pode ser considerado natimorto cerebral: “o feto tem um comprometimento severo de um órgão muito importante, mas não posso classificá-lo como um indivíduo que está em morte encefálica”.
Specian afirmou em entrevista ao portal Terra que estudos mostram que bebês nascidos com anencefalia tem respiração espontânea, além de mais de 50% deles conseguirem mamar e deglutir o leite: “Já os pacientes com morte encefálica não deglutem nem a saliva e não têm movimento ocular”, ressalta.
Outro médico contrário à antecipação terapêutica do parto, Dorival da Silva Brandão, especialista em ginecologia e obstetrícia e membro da Comissão de Ética e Cidadania da Academia Fluminense de Medicina, afirmou não compreender o que leva um profissional de saúde a sugerir o aborto nesses casos: “Casos de crianças anencéfalas que sobreviveram após o parto são relevantes, mas o mais importante é que aquela criança está doente e precisa de tratamento. Ela não perde o direito à vida porque está doente”.
Diversas lideranças religiosas também se manifestaram contra a prática do aborto. Entre os líderes evangélicos, pode-se citar os pastores Silas Mala faia e Marco Feliciano, que incentivaram os fiéis a protestarem contra a descriminalização da prática.
Em artigo, o pastor Renato Vargens afirmou ser “contra a qualquer tipo de aborto”, e ressaltou que “à luz da ciência e da Bíblia, uma criança não nascida é um ser completamente formado, no sentido que toda a informação genética já foi recebida no momento da concepção”.

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