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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Condenado por liderar grupo de extermínio virou pastor na prisão, e mesmo condenado a mais de 100 anos é solto por bom comportamento

Na última quarta feira a Justiça de Taubaté concedeu a liberdade a Florisvaldo de Oliveira, 53, o cabo Bruno, condenado a 117 anos, quatro meses e três dias por ter comandado um grupo de extermínio na zona sul de São Paulo.

Oliveira foi preso em 1983, pelos crimes cometidos em 1980, e cumpria pena na penitenciária Dr. José Augusto Salgado, em Tremembé (SP). Na quarta feira a Justiça concedeu a ele o indulto pleno, o que significa que ele não precisará cumprir o restante da pena, que foi extinta.
De acordo com a Folha, o promotor Paulo José de Palma, explicou que o parecer foi dado com base em um decreto da Presidência da República de dezembro de 2011, que permite a libertação de presos que já tenham cumprido mais de 20 anos de prisão e que apresentem bom comportamento.
- Também pedi ao diretor [da penitenciária] uma declaração sobre a conduta prisional dele, e ele fez muitos elogios – destacou Palma.
Após ser preso em 1983, o ex-policial tentou fugir por três vezes, e foi recapturado pela última vez em 1991. Na penitenciária, ele tornou pastor, ajudou a construir uma capela e se casou com uma voluntária na evangelização dos presos.
O advogado Fábio Tondati Ferreira Jorge, que representa o ex-policial ressaltou a conversão do cabo Bruno como fator importante em sua recuperação.
- É lógico que ele tem algum receio [de que algo aconteça com ele devido aos crimes]. Mas ele é evangélico e acredita que essa situação é passado. Ele cometeu um erro e pagou pelo erro – afirmou o advogado que enfatiza que a decisão foi “completamente dentro da lei” e que um pedido anterior de indulto já havia sido feito em 2009, mas foi negado.
O advogado afirma ainda que o ex-policial é hoje um novo homem.
- É como ele diz: o cabo Bruno morreu faz anos. O que restou é o Florisvaldo – declarou.
Redação Gospel+

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