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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ex-seguidora de líder de seita apocalíptica preso por estelionato afirma que continua acreditando em seus ensinamentos

No último dia 12 de outubro o vigilante Luís Pereira dos Santos, conhecido com o “profeta”, foi preso pela polícia do Piauí sob acusação de estelionato. Ele afirmava que o mundo acabaria naquele dia e reuniu mais de 120 pessoas no local onde realizava suas reuniões religiosas para aguardar o cumprimento da profecia.
A reunião acabou com a prisão de Santos, que foi acusado de manter as instalações da seita, conhecida como “arca”, com recursos dos fiéis que arregimentou à sua crença.
Mas mesmo com sua prisão, seguidores ainda se reúnem sob seus ensinamentos, como a dona Francisca da Conceição Pereira, 38 anos, que não deixou de acreditar nos “ensinamentos” passados pelo homem. Ela, mesmo sem saber do paradeiro do líder religioso, continua frequentando o local para visitar os “irmãos” que lá permanecem.
- Eu o vi até antes dele ser levado pela polícia. Os visitantes de antes continuam indo lá. Todos nos tornamos irmãos e aprendemos a amar ao próximo. Sofri apedrejamento, naquele dia, mas não senti medo em momento algum. Ele [Luís] disse que Deus estava comigo e a gente não estava fazendo nada de errado – afirmou Francisca, que levou os filhos, genro e a mãe para frequentar as reuniões na “arca”.
Segundo ela, a data tida pela seita como fim do mundo marcou apenas o fim da missão do “profeta”. Ela afirma ainda que os seguidores acreditam que melhoraram como pessoa depois que conheceram o líder da seita.
- Antes eu me zangava quando alguém chegava falando mal de mim. Hoje, eu aprendi a amar o meu próximo. Melhorei muito. Fui transformada. Quando eu conheci ele, morreu a Francisca velha e nasceu uma nova Francisca – explicou a senhora que, perguntada se contribuiu financeiramente com a “arca” negou e ainda criticou outras religiões, segundo o site de notícias local Cidade Verde.
- Não vendi nada. Não sei. Nunca nem ouvi falar. Não tem prova de nada disso. Quem tem boca e é do mal diz para ofender quem é do bem. Quando eu ia para a igreja do mundo tinha que dar R$ 100 e se eu botasse uma moeda porque não tinha dinheiro não pudia. Ele vendeu foi moto, casa para dar de comer a todo mundo que morava lá – defendeu.

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