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quinta-feira, 14 de março de 2013

Beira-mar afirma que estuda teologia dentro do presídio


O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, disse na tarde desta terça-feira (12), durante julgamento na 4ª Vara Criminal da Capital, no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), que está estudando teologia. O curso, segundo ele, que está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR), acontece à distância. O traficante disse que, no momento, não está trabalhando, porque o presídio não ofereceria trabalho aos detentos.
 
Beira-Mar negou que tenha ordenado a morte de três pessoas da favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, enquanto estava preso em Bangu 1, na zona oeste do Rio de Janeiro, em julho de 2002.
 
Durante o julgamento, ele admitiu que tinha acesso a telefone celular dentro do presídio e que fez uma reunião por telefone com seus homens de confiança e outros de uma facção rival, que tentavam dominar o tráfico de drogas na favela, para tentar desarmá-los e expulsá-los do local. Segundo ele, nesta época houve confrontos na comunidade e criminosos e pelo menos dez inocentes morreram.  Entre os mortos estava Bone, um de seus comparsas, e outros dois homens de confiança do traficante.
 
— Eu nasci e fui criado nesta favela. Os moradores pagaram um advogado para me procurar no presídio, pois um morador presenciou eles [os bandidos da facção rival] matando o Bone, que trabalhava para mim. Matou ainda um morador e o filho dele [do morador]. Eu não era comparsa destes caras, eles eram meus rivais.
 
Beira-Mar disse ainda que era amigo de Ednei Thomaz Santos, que foi morto na época, e de Adailton Cardoso de Lima, que sobreviveu ao atentado. Segundo o traficante, Antonio Alexandre Vieira Nunes, conhecido como Playboy, que também morreu em julho de 2002, não pertencia ao seu grupo.
 
Apesar de citar outra facção rival, o bandido disse, durante o interrogatório nesta terça-feira, que não pertence a nenhuma facção criminosa.

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