PATROCINADORA DA MATRIZ DO CD DA BANDA

PATROCINADORA  DA MATRIZ DO CD DA  BANDA

sexta-feira, 15 de março de 2013

Líderes da Maranata são acusados de usar Bíblia para coagir testemunhas


Pastores da Igreja Cristã Maranata do ES presos segundo os promotores se deu por consequência que no decorrer das investigações que se depararam com testemunhas que queriam mudar testemunho, e levou a suspeita de que os pastores estavam intimidando em forma de coação, usando a Bíblia.
Os líderes da Igreja Maranata presos nesta terça-feira (12), em Vila Velha, na Grande Vitória, suspeitos de intimidarem testemunhas e autoridades, usavam a Bíblia como forma de coação. A afirmação foi dada pelos promotores de justiça do Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) Paulo Panaro e Jerson Ramos(foto), em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, na manhã desta quarta-feira (13). Além disso, Panaro também informou que, mesmo após as prisões, uma testemunha continuou sendo coagida e ameaçada.
Os quatro pastores presos na operação do Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) e Polícia Federal, são apontados como agentes intelectuais que estariam interferindo no curso das investigações, ameaçando e intimidando testemunhas a mudarem seus depoimentos e até membros do Ministério Público e do Judiciário.
O MP-ES deu mais detalhes de como aconteciam as coações, que utilizavam até a Bíblia. “Membros da Igreja Cristã Maranata estavam sendo coagidos pelos líderes da igreja. É uma instituição hierarquizada. O pastor por ser o líder tem a dominação de todo o seu rebanho, e o que ele diz deve ser realizado. Então, essa coação, diferente da normalidade, onde a coação é direta dizendo o que uma pessoa deve fazer ou deixar de fazer, ela é feita através do uso de uma interpretação manipulada da Bíblia”, explicou o promotor Paulo Panaro.
Algumas expressões utilizadas dentro da própria igreja também eram usadas como forma de coagir as pessoas. “O que se observa é o seguinte, dentro da instituição, a expressão ‘caído’ para eles é muito grave. Você ser um caído é gravíssimo, ser um excluído é gravíssimo. Eles excluíam as pessoas dentro da própria instituição, ela é relegada a segundo plano, como forma de coação, eles se sentiam caídos, excluídos”, frisou Panaro.
Por meio de nota, a Igreja Cristã Maranata disse que jamais coagiu testemunhas ou ameaçou autoridades. Ainda informou que está processando judicialmente aqueles que estão acusando a instituição, de acordo com a lei. A Igreja acredita que todas as acusações e acontecimentos desta terça-feira, com a prisão dos pastores, foram pautadas no desejo de retaliação e perseguição.
Com informação G1 ES/TVGazeta

Nenhum comentário:

Postar um comentário