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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Vereador do Recife, André Ferreira não liga em ser o “Marco Feliciano do Recife”


“Não podemos criar uma superproteção a um segmento que não é legitimado pela palavra do Senhor.” Foi com essa frase que o vereador do Recife André Ferreira (PMDB) afirmou ao Blog da Folha ser totalmente contra a criação da Frente Parlamentar LGBT, proposta por Osmar Ricardo (PT) e Jaime Asfora (PMDB), na última terça-feira (16), na Câmara recifense.
 
Em meio à polêmica que envolve o cenário nacional com o posicionamento contrário ao casamento gay do deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP), o vereador mais votado nas últimas eleições do Recife não teme ser comparado ao presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoria, em Brasília.
 
“Marcos Feliciano defende a família, é contra o casamento gay e o aborto. Esses também são os meus princípios. A nossa formação religiosa é a mesma”, destacou o parlamentar, que disse com todas as letras não aceitar a criação dessa Frente. “Não aceito, não concordo e lutarei até o fim contra essa ideia e contra qualquer tipo de lei dessa natureza”, complementou André Ferreira.

 Em seus argumentos, Ferreira alertou para um possível privilégio dos seguidores das causas LGBT. “O movimento quer impor uma superlei para eles se protegerem, mas a Constituição Federal já dá a todos, sem distinção de raça e cor, diretos iguais. Sinceramente, acredito que hoje existam mais racistas do que homofóbicos no Brasil”, justificou o vereador evangélico.
 
Ao exemplificar seu argumento, ele cobrou reciprocidade. “Eu não aceito a prática homossexual, mas respeito e não tenho nada contra a pessoa que sente atração pelo mesmo sexo, afinal cada um faz o que quer. Agora, espero que eles (seguidores LGBT) também respeitem as opiniões de quem é contra”, defendeu Ferreira.
 
ENTENDA O CASO
 
Ferreira defende que assuntos relacionados à causa LGBT sejam discutidos na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Vereadores, que atualmente é presidida por Aline Mariano (PSDB) e tem Michele Collins (PP) como vice. “Não vejo a necessidade da criação de uma frente se já existe uma comissão permanente para debater esse tema”, justificou o vereador que criou uma Frente Parlamentar em Defesa da Família. “É diferente, pois em qual comissão incluiríamos tantos assuntos que envolvem uma família como violência contra mulher, pedofilia, drogas, entre outros?”, perguntou André Ferreira.
 
Para ser criado, a Frente LGBT proposta por Osmar e Jaime precisa passar pelas comissões. A previsão é que em mais ou menos 30 dias o Projeto de Resolução chegue ao plenário. Se o parecer da Comissão de Legislação e Justiça for favorável, a votação será pela maioria simples (da quantidade de parlamentares que estiverem no plenário no momento da votação); caso o parecer seja contrário, os defensores da Frente terão que ter a maioria absoluta, ou seja, a metade mais um voto de todos os vereadores da Casa.
 
“Temos uma bancada evangélica de 11 vereadores e alguns outros ligados a Igreja Católica. Voto contra e vou buscar apoio dos demais vereadores para barrar essa criação”, finalizou André Ferreira.
 
Redação
@sertaogospel
Texto: Blog Folha
 

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