Antes de ser a mundialmente conhecida ao cantar que “beijei uma
garota e gostei disso”, Katy Perry era uma cantora gospel desconhecida
chamada Katy Hudson, mas o passado cristão da jovem americana não parece
ser uma boa recordação para ela.
Katy Perry usou a imprensa para atacar os pais, que são pastores.
Em entrevista ao jornal inglês The Sun a cantora ironizou a postura
evangélica da mãe ao dizer que ela “agradece todos os dias a Deus pelo
meu divórcio”. Katy havia se casado em 2010 com o famoso humorista e
ateu militante Russell Brand, até que um ano depois ele entrou com um
pedido de divórcio.
A cantora ainda citou Deus para reafirmar sua postura a favor do
casamento gay ao dizer que “agradeço a Deus todos os dias por nos fazer
iguais” e completou afirmando que “sou a favor do casamento gay e quero
igualdade entre os gêneros”, disse ela na entrevista.
Antes de encerrar as declarações ela voltou a cutucar os pais e
reclamar da forma como foi criada por eles que, por serem evangélicos,
lhe deram uma infância e educação alinhados com uma doutrina evangélica.
Katy citou como exemplo a proibição de ouvir Madonna quando era mais
nova. “Quando comecei a crescer, eu não podia ouvir música que não fosse
religiosa. Madonna, o meu ídolo, era considerada pior que o diabo”,
criticou ela encerrando a entrevista.
As declarações de Katy Perry são uma resposta às críticas que seus
pais fizeram contra ela enquanto pregava em um culto na Califórnia. Na
ocasião seu pai, o pastor Keith Perry, afirmou que ela é filha do diabo e reclamou que os fãs da cantora estão adorando a coisa errada.
Por Renato Cavallera, para o Gospel+
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