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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Diretor do CDP confirma atuação do PCC na região

Originalmente  criado em São Paulo, PCC  mantém ramificações pelo paísOriginalmente criado em São Paulo, PCC mantém ramificações pelo paísASSÚ – Na cidade do Assú já há devidamente estruturada uma célula do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC). A revelação foi feita durante a reunião que envolveu representantes dos poderes constituídos do município e signatários de outros segmentos sociais para tratar da insegurança local e regional pelo diretor do Centro de Detenção Provisória (CDP), na cidade, Manoel Bezerra.
O encontro ocorreu nas dependências do Fórum Municipal João Celso Filho, especificamente no gabinete da juíza da Primeira Vara Criminal, Maria Nivalda Neco Torquato. O evento atraiu a participação, além dos representantes da Polícia Civil e Militar e da magistrada, de signatários dos poderes Executivo e Legislativo, bem como dirigentes de outras organizações sociais do município. A intenção foi discutir estratégias para frear o avanço local da violência.
A afirmação trazida à discussão pelo diretor do CDP, Manoel Bezerra, certamente lastreada por dados levantados pela área de inteligência do aparelho de segurança pública do Rio Grande do Norte, inclui o Assú na rota de crimes protagonizados pela organização fora da lei, que possui uma presença mais notória e consistente no Sudeste do país. Nela são engajados alguns dos mais perigosos malfeitores de todo o território nacional.
Ainda conforme a observação feita pelo representante da Polícia Civil no encontro, a atuação deste núcleo do PCC agiria fundamentalmente no resgate de presos de alta periculosidade para que retomem a atividade criminosa.
O PCC surgiu no começo da década de 90 e é originalmente uma organização criminosa paulistana, criada supostamente com o objetivo manifesto de defender os direitos de pessoas encarceradas no país.
Encontro traça radiografia dos problemas na segurança
Um esforço concentrado entre os três poderes públicos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e outras representações da sociedade assuense no sentido de combater a sensação de insegurança e impunidade deixada pela série de pequenos assaltos e furtos ocorridos recentemente no município se configurou na principal motivação do encontro de quinta-feira no Fórum Municipal João Celso Filho, sede do Poder Judiciário da comarca.
A iniciativa proporcionou a realização de uma radiografia dos problemas que cercam o aparelho de segurança pública do município e região, em especial no âmbito das polícias Civil e Militar. Na alçada da polícia ostensiva (desempenhada pela corporação militar), atualmente, segundo o comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), major Francisco de Assis dos Santos, o número de policiais disponíveis é de pouco mais do que 140 homens.
No entendimento do comandante-geral da guarnição, trata-se de um quantitativo considerado insuficiente para atender a demanda da região. O oficial PM salientou que o ideal é o dobro do efetivo ora existente. No item viatura apenas dois veículos atendem a cidade do Assú. Já no que tange a parte da corporação Civil o delegado Emerson Valente disse que o número reduzido de agentes e a falta de uma Delegacia Regional foram apontados como as principais deficiências operacionais.

O MOSSOROENSE

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