PATROCINADORA DA MATRIZ DO CD DA BANDA

PATROCINADORA  DA MATRIZ DO CD DA  BANDA

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Luis Barroso, defensor do aborto e do casamento gay, é aprovado para o STF após indicação de Dilma


Nesta quarta-feira (5), quando milhares de evangélicos e católicos realizavam uma grande manifestação em Brasília em favor da família, contra o aborto e contra o casamento gay, o Senado Federal aprovou em "regime de urgência" o nome de Luis Roberto Barroso, de 55 anos como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Antes de ter o nome aprovado pelo plenário, Barroso passou por longa sabatina, que durou cerca de oito horas, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O advogado e jurista foi questionado sobre diversos temas como reforma política e fidelidade partidária, legislação tributária, processo do mensalão e Código Penal.
 
Em plenário os senadores aprovaram, com 59 votos favoráveis e 6 contrários, o nome do indicado de Dilma Rousseff ao STF. Ele irá assumir a vaga do ex-ministro Carlos Ayres Britto, que se aposentou em novembro do ano passado.
 
Natural de Vassouras (RJ), o novo ministro do STF, é professor de direito constitucional, advogado e procurador do estado do Rio de Janeiro. Em diversos julgamentos no STF, especialmente ligados a temas sociais, os ministros costumam fazer referência às ideias dele para fundamentar as decisões.
 
Barroso ganhou projeção nacional devido à atuação em processos de repercussão no Supremo. Ele defendeu o ex-ativista político italiano Cesare Battisti, as uniões estáveis homoafetivas, as pesquisas com células-tronco embrionárias, a interrupção da gestação de fetos anencéfalos e a proibição do nepotismo. Em todos esses casos, as teses de Barroso saíram vitoriosas.
 
Recentemente, na condição de procurador do estado do Rio de Janeiro, conseguiu que o STF suspendesse os efeitos da Lei dos Royalties, que previa novo regime de partilha dos valores obtidos pela exploração de petróleo e gás natural. Ontem ele disse que vai se declarar impedido de votar sobre o assunto como ministro do Supremo por não se considerar com “imparcialidade nem distanciamento” sobre o processo.
 
Redação
@sertaogospel
Escrito por Francisco Evangelista com informações do Correio Brasiliense
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário