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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Defesa Civil interdita 10 capelas


As 10 capelas que fazem parte da  Paróquia Santo Antônio de Pádua, no bairro Nossa Senhora da Apresentação, zona norte de Natal,  foram interditadas pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes). As missas estão suspensas.
Magnus NascimentoCapela Santa Clara, uma das interditadas, está com sinais de reparos em sua estruturaCapela Santa Clara, uma das interditadas, está com sinais de reparos em sua estrutura

A informação sobre a interdição foi confirmada pelo diretor do Departamento de Defesa Civil da Semdes, Jeoás Santos. De acordo com ele, desde a quarta-feira da semana passada, a Defesa Civil vem fazendo vistorias nas capelas da paróquia que também faz parte a Igreja de São Bartolomeu, que desabou no último dia 6. As capelas ficarão interditadas até que a Paróquia apresente um projeto de reestruturação.

Jeoás Santos afirmou que as estruturas das igrejas estão comprometidas e, por esta razão, precisam de reparos. “Todas estão interditadas porque apresentam rachaduras. A necessidade de reparos é evidente porque datam mais ou menos da mesma época de fundação, há 30 anos”, disse. O diretor da Defesa Civil falou também que apesar de todas as capelas da Paróquia Santo Antônio de Pádua terem sido interditadas, não significa que tenham sido vistoriadas. “Paramos as vistorias por conta das chuvas, mas resolvemos interditá-las preventivamente por medida de segurança”. Jeoás Santos informou que a entrega do documento para os responsáveis da paróquia será feito hoje.

Pelo motivo da entrega do documento de interdição ser feito hoje, Diego Breno de Pádua, membro da pastoral social da paróquia, tinha a informação de que apenas três capelas tinham sido interditadas, todas no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, zona Norte de Natal, que são as seguintes: Capela Santa Clara, Capela Imaculada e Capela São João. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE foi até a Capela Santa Clara, na rua Bermino Benigno,  e verificou que existe nos portões frontais e laterais as faixas de interdição da Defesa Civil. Além disso, no local há marcas de reforma recente com cimento na parede da fachada da igreja onde foram colocadas lâmpadas. Também foi possível ver as rachaduras na parte lateral e paredes descascadas.

A respeito das interdições que sabia até então, Diego Breno falou que até amanhã fará um apanhado para solicitar a retirada do material das paredes e dos tetos que oferecem riscos de desabamento. Somente depois  uma nova vistoria da Defesa Civil pode conceder a liberação do funcionamento das igrejas. Sobre a reconstrução  da Igreja de São Bartolomeu, no conjunto Vila Paraíso, Diego Breno estima que de 30 a 45 dias possa se concretizar. “Estamos discutindo e criando campanhas com a comunidade para arrecadação. Os representantes de todas as capelas vinculadas à matriz estão participando”, disse. O representante da paróquia falou também que vai solicitar a participação em consonância dos órgãos responsáveis pela fiscalização da construção como: Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (CREA/RN).

O gerente de fiscalização do CREA/RN, Luiz Carlos Madruga, disse que ainda não foi notificado pela Defesa Civil para apontar se as igrejas interditadas oferecem risco de desabamento. “Não fomos oficiados pela paróquia nem a Defesa Civil do município nos apresentou a situação que essas igrejas se encontram. Mas se verificarmos os problemas faremos a notificação indicando o risco de desabamento. Com certeza os serviço de construção não pode ser feito por leigos”, disse. O arcebispo da Arquidiocese de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, falou que após o incidente ocorrido da Igreja de São Bartolomeu, recomendou a todos os responsáveis pelas paróquias que fizessem as vistorias. “Com o apoio dos conselhos administrativos das paróquias tomamos a iniciativa de ter o apoio da Defesa Civil no tocante a verificar as condições dos estados físico e arquitetônico de nossas igrejas”. Dom Jaime confirmou também que a intenção de convocar a Defesa Civil é de normalizar junto a órgãos públicos a regulamentação de posse.

Com relação à fiscalização por parte da Semurb, o secretário adjunto do órgão informou que ontem teve o dia cheio e que nenhum documento da Defesa Civil foi visto. De acordo com a assessoria de imprensa da Semurb, o papel da secretaria é de fazer uma fiscalização complementar, se solicitada pela Defesa Civil, bem como a verificação da legalidade de instalação dos prédios onde as igrejas se encontram hoje.

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