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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Irmandade contesta legitimidade do governo

Cairo (AE) - O presidente interino do Egito, Adly Mansour, empossou ontem um novo gabinete de governo, o primeiro desde o golpe de Estado no qual as Forças Armadas derrubaram Mohammed Morsi - o primeiro presidente democraticamente eleito no país - há quas duas semanas. A Irmandade Muçulmana, à qual Morsi é ligado, contestou a legitimidade do ato. “Não reconhecemos a legitimidade nem a autoridade” do novo governo, disse Gehad El-Haddad, porta-voz da Irmandade.

O governo empossado é liderado pelo primeiro-ministro Hazem el-Beblawi, um economista. O general Abdel-Fattah el-Sissi, que liderou o golpe contra Morsi em 3 de julho, foi promovido a vice-primeiro-ministro, mas acumulará o cargo de ministro da Defesa, que já detinha antes do golpe. O ministro de Interior Mohammed Ibrahim, indicado por Morsi, continuará à frente da polícia egípcia; Nabil Fahmy, que foi embaixador do Egito em Washington, será o novo chanceler.

Depois do golpe, Mansour chegou a manifestar a intenção de nomear políticos da Irmandade para alguns ministérios, mas a agremiação rejeitou a possibilidade e prometeu continuar protestando até que Morsi seja reempossado. Ele permaneceu um ano e três dias no cargo.

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