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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

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Por que manter crucifixos em locais públicos se o Estado é “laico”? Não deveria haver espaço também para símbolos de outras religiões? A cruz ofende e discrimina pessoas que não são católicas. Essa é a ideia que se propaga em todo o mundo ocidental, mais uma vez um subproduto da adoração à “deusa” Igualdade. Como se o papel do cristianismo no processo civilizatório do Ocidente não tivesse sido único.
Mas quem sabe disso hoje em dia? O problema é que, comprometidas com a ideologia marxista, as escolas e universidades não mais estão mostrando o tremendo impacto do cristianismo na cultura, e o quanto nos beneficiamos disso. Leis mais humanas, moralidade, tudo isso, que consideramos “lugar-comum”, é na verdade cristão em sua origem. (Ver aqui no blog a série “O que Deus fez por você através da cultura”, aqui e aqui.) Sem o substrato cristão na cultura, ainda estaríamos como os antigos romanos, sem o menor respeito pela vida humana enquanto tal, matando crianças e inimigos do Estado sem limite algum. Esse igualitarismo religioso é uma invenção do atual totalitarismo de esquerda para minar a identidade cultural dos países, deixando-os mais abertos para as engenharias sociais. A questão não é abrir espaço para Buda, mas sim por que tirar o crucifixo: porque há interesses escusos na retirada do substrato cristão da cultura. Como diziam os nazistas, são esses “horríveis discípulos de Cristo” que impedem a matança generalizada ao bel prazer deles (cf. Milosz, Mente cativa, e não, ele não era cristão, mas relatou isto pois percebeu o que estava em jogo nos totalitarismos – a mudança forçada e violenta da cultura e a criação do novo homem pelo homem).
Claro, falar da positividade da moral cristã na cultura não equivale a sancionar os muitos erros da religião institucional. Como sou protestante, o crucifixo em si não me diz muito, mas eu consigo ver além nessas medidas, e o que está além é o desejo de secularizar completamente a cultura. E, como cristã, é meu dever avisar: isso que as pessoas veem como “parte da paisagem” é uma conquista cristã, como o fim do infanticídio; logo, se o cristianismo na cultura continuar a ser banido, as conquistas também o serão. Não por acaso, eminentes acadêmicos e cientistas – como o famigerado Peter Singer – estão advogando a volta do… infanticídio!
Não é questão de religião oficial. É reconhecer que somos o que somos com base principalmente no cristianismo. A escola colabora com a secularização, logo, se as pessoas não buscarem isso por si, ficarão achando que somos o que somos meio que “por acaso”!
O crucifixo não diz que o Estado é cristão, mas marca nossa identidade e a identidade do próprio Direito ocidental. Se não sabemos mais essas coisas, é porque a doutrinação esquerdista na escola e na universidade está funcionando bem. O maior inimigo dos totalitarismos sempre foi o cristianismo. A história o demonstra.
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Fonte: Blog da Norma Braga. Divulgação: Púlpito Cristão.

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