O
pré-candidato do Partido dos Trabalhadores para a Prefeitura de São Paulo,
Fernando Haddad, tem buscado apoio junto às igrejas evangélicas para se livrar
do estigma de criador do kit-gay.
Quando
Haddad era ministro da educação, o material que ficou conhecido como kit-gay
não chegou a ser distribuído nas escolas devido à pressão política e popular. À
época, a presidente Dilma Rousseff vetou o material.
Segundo o
jornal Folha de S. Paulo, Fernando Haddad tem se reunido com pastores em busca
de conquistar o voto dos eleitores evangélicos da cidade. No último dia 23/04,
o pré-candidato do PT se reuniu com aproximadamente 40 pastores para ressaltar
que desconhecia o conteúdo do kit-gay.
“Ele
disse que entendeu que aquilo não era adequado e mandou suspender a
distribuição dos kits. (Haddad) disse que a Dilma entendeu que não era hora de
soltar aquilo (o kit)”, afirmou o pastor Marçal Borges, líder da Comunidade A
Palavra de Deus. Borges afirmou que sua denominação apoia o candidato do PT.
O pastor
Silas Malafaia publicou artigo em seu site criticando o ex-ministro Fernando
Haddad e pedindo aos pastores que não apoiem o candidato do PT: “O senhor
Fernando Haddad está querendo passar um atestado de idiota aos pastores e ao
povo evangélico de que ele não tem nada com isso em relação ao kit gay”, escreveu
Malafaia.
“Então
ele não sabia de nada? Não assinou a verba destinada ao projeto? Um fato tão
importante na época e ele teve amnésia (coitadinho, ‘inocente’). Além do mais,
o senador Magno Malta o alertou quanto a reação dos evangélicos, católicos e
pessoas de bem, e assim mesmo ele deu continuidade ao projeto”, relembra
Malafaia.
O líder
da Assembleia de Deus Vitória em Cristo é apela para que os pastores instruam
os eleitores a não votarem em Haddad: “Espero que os pastores e o povo
evangélico de São Paulo deem uma resposta firme e incisiva. Para a Prefeitura
de São Paulo, Fernando Haddad não!”.
Fonte: Gospel+
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