O
deputado estadual pastor Sargento Isidório (PSB) concedeu uma
entrevista para o Bahia Notícias defendendo o deputado pastor Marco
Feliciano.
Ele se apresentou como “ex-homossexual, ex-drogado e
ex-bandido”, segundo a reportagem. Polêmico por suas posições e
declarações, ele tem opositores dentro do próprio partido. “O pastor é
humano. Claro que eu tenho medo de recaída.
O pastor Isidório falou sobre as declarações
polêmicas do deputado Marco Feliciano, entendidas como racistas. “Ele
fez o contexto de África”, justificou.
“Natureza é com Deus, ele é soberano, ele é
potente. Então o pastor Marco Feliciano falava que por causa do pecado
lá naquela região onde a pele é mais negra aconteceu a maldição e aí ele
fala que o próprio Deus amaldiçoa. Mas não é por causa da pele. É por
causa do contexto daquela região que aconteceu”, complementou
explicando.
O deputado falou ainda sobre os conflitos
envolvendo o parlamentar Jean Wyllys. “Quando ele chega como um rapaz
escandaloso e diz que aqui [Bíblia] é um livro de piada e que todo mundo
que crê é palhaço não pode ser assim. Ainda mais em um mundo em que
estamos brigando contra a intolerância religiosa. É a mesma coisa do
pastor lá atrás que chutou a imagem. Se alguém tem fé, fé não se
discute”, disse.
Isidório também condenou a homossexualidade e o
recente caso público da cantora baiana Daniela Mercury. “Deus criou o
macho e a fêmea. Está na Bíblia. Deus abençoou homem e mulher, e a
Bíblia diz que o homem é para a mulher e a mulher para o homem”,
criticou as relações homoafetivas. “Daniela Mercury está aí dizendo que
causou, que é marida de não-sei-quem. Quero ver a esposa dela vir
grávida dela”, falou sobre a situação.
Ele falou que está há 18 anos sem qualquer tipo de
relação homossexual. “Todo mundo sabe que eu sou ex-homossexual. Graças a
Deus, há 18 anos eu encontrei a cura via palavra de Deus. Então, eu não
comi página de Bíblia. Eu apenas cri em alguém poderoso. Eu me drogava,
eu era alcoólatra”, afirmou, contando seu testemunho.
“Claro que eu tenho medo de recaída. Eu não posso
ficar junto de um homem muito tempo porque a carne é fraca. Daqui a
pouco o que é que pode acontecer? Então, eu não vou chegar aqui e ficar
brincando com fogo”, declarou.
O pastor, deputado e sargento também deu declaração
polêmicas sobre uso de drogas. “Quem está morrendo de crack, para mim, é
suicídio. Nem tem essa história de vitimação”, disse. “Isso aí é
conversa de terapeuta, de psicólogo, de assistente social, que quer
ficar afagando”, completou justificando pela desobediência aos pais.
Isidório é responsável pela Fundação Doutor Jesus,
uma casa de reabilitação para dependentes químicos. Hoje são atendidas
mais de 120 mulheres, que estão internadas no centro, e 700 homens.
Fonte: The Christian Post
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PATROCINADORA DA MATRIZ DO CD DA BANDA
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Deputado e pastor 'ex-homossexual' defende Marco Feliciano
Vereador do Recife, André Ferreira não liga em ser o “Marco Feliciano do Recife”
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São Paulo realizará Marcha para Jesus dia 29 de junho
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quarta-feira, 17 de abril de 2013
Marcha contra o casamento gay em Brasília vai reunir 30 mil evangélicos em frente ao Congresso, diz pastor Silas Malafaia
Uma marcha de protesto organizada pelo pastor Silas Malafaia em
Brasília pretende reunir 30 mil evangélicos para se posicionar contra
questões ligadas à sociedade e que estão em discussão nos últimos meses.
Um dos principais destaques da marcha são os protestos contra o casamento gay e manifestação de apoio ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
A concentração do evento foi definida pelos organizadores e será feita em frente ao Congresso Nacional, segundo informações da Veja.
“Já que estão forçando a barra sobre o casamento gay, vamos a Brasília para dizer que estamos do outro lado. Não é um ato exclusivo para apoiar Marco Feliciano, mas para marcarmos nossa posição. Vamos dar a nossa resposta. Todas as lideranças evangélicas estarão presentes, assim como a bancada evangélica. Vai ter gente de todos os lados do Brasil”, diz o pastor Silas Malafaia.
Um texto atribuído à organização dessa marcha em protesto foi publicado por Reinaldo Azevedo, da revista Veja. No trecho destacado pelo jornalista, há a menção também que durante o evento, os evangélicos pretendem se posicionar contra propostas de censura e controle da mídia, por serem contrárias à liberdade de expressão.
“Vamos nos manifestar a favor da liberdade de expressão e contra o controle da mídia, que vem sendo reivindicado por pessoas que odeiam a liberdade. Não aceitamos o controle da mídia nem pelo estado nem por grupos militantes. Querem nos transformar, aos evangélicos, em antediluvianos, em reacionários. Errado! Nós somos a modernidade democrática. Nós é que somos por uma sociedade radicalmente democrática, sem um estado censor e sem a censura de grupos organizados”, diz o texto, que lista as causas a serem defendidas pela marcha em Brasília, no dia 05 de junho.
Para Reinaldo Azevedo, que é católico, a postura adotada pelos evangélicos está “corretíssima”. O jornalista diz ainda que não há nada nenhum excesso que se possa apontar nas motivações do protesto: “Desafio qualquer defensor da democracia a encontrar nela algo que agrida a democracia, o estado de direito e o artigo 5º da Constituição, entre outros que garantem os direitos fundamentais dos brasileiros”, pontuou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Um dos principais destaques da marcha são os protestos contra o casamento gay e manifestação de apoio ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
A concentração do evento foi definida pelos organizadores e será feita em frente ao Congresso Nacional, segundo informações da Veja.
“Já que estão forçando a barra sobre o casamento gay, vamos a Brasília para dizer que estamos do outro lado. Não é um ato exclusivo para apoiar Marco Feliciano, mas para marcarmos nossa posição. Vamos dar a nossa resposta. Todas as lideranças evangélicas estarão presentes, assim como a bancada evangélica. Vai ter gente de todos os lados do Brasil”, diz o pastor Silas Malafaia.
Um texto atribuído à organização dessa marcha em protesto foi publicado por Reinaldo Azevedo, da revista Veja. No trecho destacado pelo jornalista, há a menção também que durante o evento, os evangélicos pretendem se posicionar contra propostas de censura e controle da mídia, por serem contrárias à liberdade de expressão.
“Vamos nos manifestar a favor da liberdade de expressão e contra o controle da mídia, que vem sendo reivindicado por pessoas que odeiam a liberdade. Não aceitamos o controle da mídia nem pelo estado nem por grupos militantes. Querem nos transformar, aos evangélicos, em antediluvianos, em reacionários. Errado! Nós somos a modernidade democrática. Nós é que somos por uma sociedade radicalmente democrática, sem um estado censor e sem a censura de grupos organizados”, diz o texto, que lista as causas a serem defendidas pela marcha em Brasília, no dia 05 de junho.
Para Reinaldo Azevedo, que é católico, a postura adotada pelos evangélicos está “corretíssima”. O jornalista diz ainda que não há nada nenhum excesso que se possa apontar nas motivações do protesto: “Desafio qualquer defensor da democracia a encontrar nela algo que agrida a democracia, o estado de direito e o artigo 5º da Constituição, entre outros que garantem os direitos fundamentais dos brasileiros”, pontuou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Voto de repúdio contra Jean Wyllys é aprovado na Câmara Municipal de Carpina/PE
“A Bíblia é uma piada. Quem crer nela é um palhaço”.
Esta declaração dada pelo deputado federal, Jean Wyllys (PSOL-RJ), fez
parte da pauta da Câmara de Vereadores do Carpina/PE, durante sessão
realizada nesta terça-feira (16).
De autoria do vereador Tota Barreto (PSB) os
vereadores aprovaram um voto de repúdio contra o deputado carioca, que
segundo o autor do voto foi infeliz nas suas palavras.
Com a aprovação do requerimento a casa agora quer
que haja uma grande repercussão em torno da matéria, sendo publicado em
veículos de comunicação do estado e do país. O voto, que foi aprovado
por unanimidade, será encaminhado para o Congresso Nacional, com anexos
para o gabinete do deputado e para a presidência da casa.
Um manifesto com arrecadação de assinaturas, em tom
de protesto contra Jean, será realizado em Carpina. Os vereadores farão
um abaixo assinado, principalmente com a comunidade cristã, pedindo
providencias contra o comportamento do deputado.
Redação
@sertaogospel Com informações de Rafael Santos |
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NA MANHÃ DESTE SÁBADO DIA 20 DESFILE NA CALÇADA DE MICHELLY CONFECÇÕES EM ASSU
O desfile será na calçada de sua loja, vizinho ao
supermercado Rebouças, centro de Assu/RN.
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Marco Feliciano esteve nesta segunda no Programa do Ratinho
O
deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) esteve nesta
segunda-feira (15) no Programa do Ratinho, no SBT, comentando sobre as
críticas que ele tem recebido por ter assumido a presidência da Comissão
de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
O apresentador Carlos Massa tentou entender o que
há de tão importante na CDHM para haver tanta confusão em torno dela.
“Essa comissão foi usada por quase 18 anos para beneficiar um grupo”,
respondeu Feliciano citando o grupo LGBT. Além de ser questionado pelo
apresentador, o deputado também respondeu a perguntas dos internautas e
de telespectadores que foram entrevistados pela equipe do Ratinho.
A questão sobre religião e homossexualismo permeou o
programa, por diversas vezes Feliciano precisou explicar qual a sua
posição sobre este tema e deixou claro que não incentiva o ódio contra
homossexuais.
A respeito da sua declaração sobre o continente
africano, Feliciano se defendeu dizendo: “Não se pode julgar um homem
por 140 caracteres”. Ele lembrou que a frase foi retirada do contexto
com a intenção de criminalizá-lo.
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Malafaia no Superpop: “Ativistas gays não suportam questionamentos.
A
entrevista do pastor Silas Malafaia à apresentadora Luciana Gimenez no
programa Superpop foi transmitida na noite de do dia, 15 de abril.
No programa, como esperado, foram tratados assuntos
ligados às pregações de Silas Malafaia e também sobre o seu embate com
ativistas gays.
“Eu não sou dono de verdade. Eu sou um ser humano
que também falho [...] Devido a temperamento, a jeito de ser, quando
você é espontâneo, você também erra”, afirmou o pastor, após ser
apresentado à platéia.
Questionado sobre a teologia da prosperidade e uma
suposta linha de recompensa divina, Malafaia disse que “a lei da
recompensa é uma das leis [com] que Deus trabalha”. A apresentadora
Luciana Gimenez falou sobre o dízimo e perguntou se Jesus pregava sobre
isso.
“Deixa eu te explicar isso. O primeiro ponto que a
gente tem que entender, é que você abraça uma fé é porque você crê e
aceita aquilo. Você é livre para aceitar ou rejeitar qualquer tipo de fé
[...] Ou você recebe por fé, ou não recebe”.
No decorrer do programa, falaram sobre liberdade de
expressão e o que o pastor chamou de “ditadura de opinião”, que seria a
imposição de ideias por parte dos ativistas gays aos demais cidadãos
que discordam deles ou de suas práticas.
Citando o pastor Marco Feliciano e o episódio em
que comentou uma linha de pensamento que acredita ser a África um
continente amaldiçoado, Luciana Gimenez afirmou que é preciso ter
responsabilidade sobre o que se fala. Silas Malafaia pontuou que a
liberdade de expressão permite que a pessoa diga o que pensa, mesmo que
isso seja um “besteirol teológico”, apesar de ressaltar que acredita que
Feliciano tenha feito apenas uma “conjectura” nesse caso.
Sobre o PL 122, Malafaia voltou a falar que os
ativistas gays querem privilégios, e que “não suportam o questionamento
de opinião”. Novamente, voltou a citar o pastor Feliciano para ilustrar o
que ele entende como “patrulhamento” em busca de privilégios: “Foram
ver o que o Marco Feliciano falou dentro da igreja. É o local protegido
pela constituição, é inviolável. Crença é inviolável”, enfatizou.
A apresentadora afirmou que a PL 122 se faz
necessária para proteger cidadãos que estão sendo atacados nas ruas.
Malafaia discordou dizendo que a lei que protege heteros, protege também
homossexuais, e que não se faz necessária uma lei exclusiva para eles,
dizendo que o problema “não está na lei, e sim em quem executa a lei”.
Nesse ponto, a apresentadora assentiu a postura do pastor: “Eu
concordo”.
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terça-feira, 16 de abril de 2013
Caetano Veloso diz que pastor Marco Feliciano mentiu quando falou sobre sua carreira: “Ele está dominado pela soberba”. Leia na íntegra
Personagem
de um dos sermões polêmicos e recentes do pastor Marco Feliciano, o
cantor Caetano Veloso publicou um artigo rebatendo as afirmações feitas
contra ele de que teria consagrado músicas ao diabo para obter sucesso.
Em seu texto, Veloso afirma que “as pessoas religiosas deveriam observar o quanto ele está dominado pela soberba”, e que para fazer seu discurso soar verdadeiro, “aferra-se à mentira”.
Caetano Veloso critica a postura adotada pelo pastor Feliciano dizendo que “’levantar falso testemunho’ é condenado pelo Deus de Moisés” e pergunta: “Como pode falar em nome de Deus quem mente com tão evidente consciência de que está mentindo?”.
A indignação do cantor baiano é evidenciada em sua narrativa a respeito da música citada pelo pastor durante sua pregação: “Como pode ele, sem piedade daqueles que com tanta confiança o ouvem em seu templo, afirmar que eu disse em entrevista coisa que nunca disse e nunca diria, ou seja, que o êxito inesperado de minha versão de ‘Sozinho’ se deveu a eu ter mostrado a faixa a Mãe Menininha e esta ter-lhe posto uma bênção que, para Feliciano, seria trabalho do diabo? Mãe Menininha, figura importante da história cultural brasileira, já tinha morrido fazia cerca de dez anos quando gravei a canção”, relata.
De acordo com Caetano Veloso, nenhuma de suas músicas compostas ou gravadas foram levadas a Mãe Menininha, e que seu sucesso se dá apenas por seus méritos: “Feliciano sabe que eu nunca dei tal entrevista. Mas não se peja de impressionar seus ouvintes gritando que eu o fiz. Ele, no entanto, não sabe que eu jamais sequer mostrei qualquer canção minha à famosa ialorixá. Nem a Nossa Senhora da Purificação eu peço sucesso na carreira. Nunca pedi. Nem a Deus, nem aos deuses, e muito menos ao diabo”, escreveu o cantor, que complementou dizendo: “Decepciono muitos amigos por não ser religioso. Mas respeito cada vez mais as religiões. Vejo mesmo no cristianismo algo fundamental do mundo moderno, algo inescapável, que é pano de fundo de nossas vidas. Mas não sou ligado a nenhuma instituição religiosa”, pontuou.
Veloso pede, em seu texto, uma punição ao pastor Marco Feliciano, no âmbito religioso: “Os homens crentes devem tomar atitude mais séria em relação a episódios como esse. O que menos desejo é ver o Brasil dividido por uma polaridade idiota, em que, de um lado, se unem os que querem avanços nos costumes, e de outro, os que necessitam fundamentos de fé, ambos gritando mais do que o conveniente, e alguns, como Feliciano, saindo dos limites do respeito humano”.
Com ironia, Caetano Veloso afirma que gostaria de dialogar com representantes da religião sobre o atual embate social envolvendo ativistas diversos e religiosos: “Eu preferiria dialogar com crentes honestos (ou ao menos lúcidos). Não aqueles que já se põem a uma distância segura da onda neopentecostal. Eu gostaria de dialogar com um Silas Malafaia, de quem tanto discordo, mas que respeita regras da retórica e da lógica. Marina Silva seria ideal, mas poupemo-la”, afirmou, antes de finalizar com um novo ataque ao pastor: “Se Feliciano precisa, para afirmar sua postura religiosa, criar uma caricatura caluniosa dos baianos e da Bahia, algo é muito frágil em sua fé. A maré montante do evangelismo não dá direito à soberba irrefreada. O boneco tem pés de barro. E cairá. Eu creio na justiça e na verdade. Esses valores atribuídos a Deus têm minha adesão irrestrita. Não sei que Deus sustenta a injustiça e a mentira. Ou será que é aí que o diabo está?”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Ainda Feliciano?”, de Caetano Veloso, em sua coluna no site do jornal O Globo:
Em seu texto, Veloso afirma que “as pessoas religiosas deveriam observar o quanto ele está dominado pela soberba”, e que para fazer seu discurso soar verdadeiro, “aferra-se à mentira”.
Caetano Veloso critica a postura adotada pelo pastor Feliciano dizendo que “’levantar falso testemunho’ é condenado pelo Deus de Moisés” e pergunta: “Como pode falar em nome de Deus quem mente com tão evidente consciência de que está mentindo?”.
A indignação do cantor baiano é evidenciada em sua narrativa a respeito da música citada pelo pastor durante sua pregação: “Como pode ele, sem piedade daqueles que com tanta confiança o ouvem em seu templo, afirmar que eu disse em entrevista coisa que nunca disse e nunca diria, ou seja, que o êxito inesperado de minha versão de ‘Sozinho’ se deveu a eu ter mostrado a faixa a Mãe Menininha e esta ter-lhe posto uma bênção que, para Feliciano, seria trabalho do diabo? Mãe Menininha, figura importante da história cultural brasileira, já tinha morrido fazia cerca de dez anos quando gravei a canção”, relata.
De acordo com Caetano Veloso, nenhuma de suas músicas compostas ou gravadas foram levadas a Mãe Menininha, e que seu sucesso se dá apenas por seus méritos: “Feliciano sabe que eu nunca dei tal entrevista. Mas não se peja de impressionar seus ouvintes gritando que eu o fiz. Ele, no entanto, não sabe que eu jamais sequer mostrei qualquer canção minha à famosa ialorixá. Nem a Nossa Senhora da Purificação eu peço sucesso na carreira. Nunca pedi. Nem a Deus, nem aos deuses, e muito menos ao diabo”, escreveu o cantor, que complementou dizendo: “Decepciono muitos amigos por não ser religioso. Mas respeito cada vez mais as religiões. Vejo mesmo no cristianismo algo fundamental do mundo moderno, algo inescapável, que é pano de fundo de nossas vidas. Mas não sou ligado a nenhuma instituição religiosa”, pontuou.
Veloso pede, em seu texto, uma punição ao pastor Marco Feliciano, no âmbito religioso: “Os homens crentes devem tomar atitude mais séria em relação a episódios como esse. O que menos desejo é ver o Brasil dividido por uma polaridade idiota, em que, de um lado, se unem os que querem avanços nos costumes, e de outro, os que necessitam fundamentos de fé, ambos gritando mais do que o conveniente, e alguns, como Feliciano, saindo dos limites do respeito humano”.
Com ironia, Caetano Veloso afirma que gostaria de dialogar com representantes da religião sobre o atual embate social envolvendo ativistas diversos e religiosos: “Eu preferiria dialogar com crentes honestos (ou ao menos lúcidos). Não aqueles que já se põem a uma distância segura da onda neopentecostal. Eu gostaria de dialogar com um Silas Malafaia, de quem tanto discordo, mas que respeita regras da retórica e da lógica. Marina Silva seria ideal, mas poupemo-la”, afirmou, antes de finalizar com um novo ataque ao pastor: “Se Feliciano precisa, para afirmar sua postura religiosa, criar uma caricatura caluniosa dos baianos e da Bahia, algo é muito frágil em sua fé. A maré montante do evangelismo não dá direito à soberba irrefreada. O boneco tem pés de barro. E cairá. Eu creio na justiça e na verdade. Esses valores atribuídos a Deus têm minha adesão irrestrita. Não sei que Deus sustenta a injustiça e a mentira. Ou será que é aí que o diabo está?”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Ainda Feliciano?”, de Caetano Veloso, em sua coluna no site do jornal O Globo:
Nem estou acreditando que volto ao assunto do pastor/deputado/presidente da CDHM. Mas, como muitos devem ter visto, ele mentiu reiterada e estridentemente sobre mim. Há um vídeo no YouTube em que Feliciano, esbravejando de modo descontrolado, diz-se com Deus contra o diabo e, para provar isso, mente e mente mais. As pessoas religiosas deveriam observar o quanto ele está dominado pela soberba. Faz pouco, ele se sentiu no direito de julgar os vivos e os mortos, explicando por meio de uma teologia grotesca a morte dos garotos dos Mamonas e sagrando-se justiçador de John Lennon. Agora, aferra-se à mentira. Meu colega Wanderlino Nogueira notava, com ironia histórica sobre as espertezas da igreja católica, que a mentira não está entre os sete pecados capitais. Mas sabemos que “levantar falso testemunho” é condenado pelo Deus de Moisés. Por que mentir tão descaradamente sobre fatos conhecidos? Será que minha calma observação, aqui neste espaço, de que sua persona pública é inadequada ao cargo para o qual foi escolhido (matizada pela esperança no papel das igrejas evangélicas) o ameaça tão fortemente? Eu diria a pastores, padres, rabinos ou imãs — sem falar em pais de santo e médiuns espíritas, que são diretamente agredidos por ele — que atentassem para o comportamento de Feliciano: como pode falar em nome de Deus quem mente com tão evidente consciência de que está mentindo?Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Sim, porque não há, dentre aqueles que prestam atenção no meu trabalho, quem não saiba que, ao cantar a genial canção de Peninha “Sozinho” num show, eu indefectivelmente dizia não apenas que me apaixonara por ela através das gravações de Sandra de Sá e de Tim Maia: eu afirmava que cantá-la ao violão era só um modo de chamar a atenção para aquelas gravações. Como pode Feliciano dizer que “a imprensa foi rastrear” e descobriu que a música já tinha sido gravada por Sandra e Tim? Essas duas gravações eram sucessos radiofônicos. E como pode ele, sem piedade daqueles que com tanta confiança o ouvem em seu templo, afirmar que eu disse em entrevista coisa que nunca disse e nunca diria, ou seja, que o êxito inesperado de minha versão de “Sozinho” se deveu a eu ter mostrado a faixa a Mãe Menininha e esta ter-lhe posto uma bênção que, para Feliciano, seria trabalho do diabo? Mãe Menininha, figura importante da história cultural brasileira, já tinha morrido fazia cerca de dez anos quando gravei a canção.
É muita loucura demais. E muita desonestidade. Aprendi com meu pai os gestos da honestidade — e tomei o ensinamento de modo radical. Me enoja ver a improbidade. Feliciano sabe que eu nunca dei tal entrevista. Mas não se peja de impressionar seus ouvintes gritando que eu o fiz. Ele, no entanto, não sabe que eu jamais sequer mostrei qualquer canção minha à famosa ialorixá. Nem a Nossa Senhora da Purificação eu peço sucesso na carreira. Nunca pedi. Nem a Deus, nem aos deuses, e muito menos ao diabo. Decepciono muitos amigos por não ser religioso. Mas respeito cada vez mais as religiões. Vejo mesmo no cristianismo algo fundamental do mundo moderno, algo inescapável, que é pano de fundo de nossas vidas. Mas não sou ligado a nenhuma instituição religiosa. Eu me dirigiria aqui àqueles que o são.
Os homens crentes devem tomar atitude mais séria em relação a episódios como esse. O que menos desejo é ver o Brasil dividido por uma polaridade idiota, em que, de um lado, se unem os que querem avanços nos costumes, e de outro, os que necessitam fundamentos de fé, ambos gritando mais do que o conveniente, e alguns, como Feliciano, saindo dos limites do respeito humano. Eu preferiria dialogar com crentes honestos (ou ao menos lúcidos). Não aqueles que já se põem a uma distância segura da onda neopentecostal. Eu gostaria de dialogar com um Silas Malafaia, de quem tanto discordo, mas que respeita regras da retórica e da lógica. Marina Silva seria ideal, mas poupemo-la. Não é preocupante, eu perguntaria a alguém assim, que um dos seus minta de modo tão escancarado? É fácil provar que nunca fiz aquelas declarações e é fácil provar que Sandra e Tim tiveram êxito com a obra-prima de Peninha. E que eu louvei esse êxito ao cantar a canção. Foram dezenas de milhares de brasileiros que ouviram. Se Feliciano precisa, para afirmar sua postura religiosa, criar uma caricatura caluniosa dos baianos e da Bahia, algo é muito frágil em sua fé. A maré montante do evangelismo não dá direito à soberba irrefreada. O boneco tem pés de barro. E cairá. Eu creio na justiça e na verdade. Esses valores atribuídos a Deus têm minha adesão irrestrita. Não sei que Deus sustenta a injustiça e a mentira. Ou será que é aí que o diabo está?
Papa Francisco afirma que a Igreja Católica é a única habilitada a interpretar a Bíblia
Em
seu primeiro discurso ante o Comitê da Bíblia do Vaticano, o Papa
Francisco afirmou que a Igreja Católica é a única entidade habilitada a
interpretar corretamente as escrituras. Defendendo a autoridade da
tradição, o Papa afirmou que “a interpretação das escrituras não pode
ser apenas um esforço intelectual individual, mas deve ser sempre
confrontado, inserido e autenticado pela tradição viva da Igreja”.
De acordo com o G1, o Papa jesuíta fez uma longa referência em seu discurso a um texto do Concílio Vaticano II (1962-1965), a Constituição ‘Dei Verbum’ (‘A Palavra de Deus’), sobre o papel da Igreja.
- O Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus – afirmou o Papa, que disse também que “há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição”.
Reforçando os dogmas da Igreja Católica, o Papa defendeu igualdade de valor entre a Bíblia e as tradições da igreja, afirmando que elas são “conjuntas e se comunicam entre elas”, “formando, de certa maneira, uma única coisa”.
- A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (…) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito – completou.
Como conclusão do discurso, o Papa Francisco afirmou estar denunciando “a insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus”.
Por declarar que nenhum grupo fora da Igreja Católica teria poder para interpretar a Bíblia, essas afirmações do Papa se opõem diretamente à ideia defendida por diversos líderes cristãos de que ele aproximaria católicos e evangélicos, bem como a movimentos existentes dentro do catolicismo que buscam uma renovação estrutural dentro da Igreja.
Um dos grupos católicos que se opõem a essa interpretação é a “Iniciativa dos Padres”, movimento ao qual já se uniram 3.500 párocos na Europa e nos Estados Unidos, e que se o papa Francisco não realizar a modernização da Igreja, os católicos, decepcionados, abandonarão a religião em massa.
Em um manifesto publicado em 2011, o grupo afirmou ser obrigado a seguir sua própria consciência e atuar independentemente dos ditados do Vaticano, “perante a rejeição de Roma de uma reforma que há tempos é necessária”. Entre as ideias defendidas pelo grupo, estão a ordenação de mulheres, dar comunhão a todos os “fiéis de boa vontade”, “inclusive divorciados” e permitir que também os laicos prediquem a palavra de Deus.
O grupo será formado pelos cardeais Giuseppe Bertello, governador do Estado da Cidade do Vaticano; o chileno Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile; o indiano Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai; o alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique; o congolês Laurent Monsengwo Pasiny, arcebispo de Kinshasa; o americano Sean Patrick O’Malley, arcebispo de Boston; o australiano George Pell, arcebispo de Sydney; e o hondorenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, que será o coordenador do grupo.
Por Dan Martins, para o Gospel+
De acordo com o G1, o Papa jesuíta fez uma longa referência em seu discurso a um texto do Concílio Vaticano II (1962-1965), a Constituição ‘Dei Verbum’ (‘A Palavra de Deus’), sobre o papel da Igreja.
- O Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus – afirmou o Papa, que disse também que “há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição”.
Reforçando os dogmas da Igreja Católica, o Papa defendeu igualdade de valor entre a Bíblia e as tradições da igreja, afirmando que elas são “conjuntas e se comunicam entre elas”, “formando, de certa maneira, uma única coisa”.
- A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (…) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito – completou.
Como conclusão do discurso, o Papa Francisco afirmou estar denunciando “a insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus”.
Por declarar que nenhum grupo fora da Igreja Católica teria poder para interpretar a Bíblia, essas afirmações do Papa se opõem diretamente à ideia defendida por diversos líderes cristãos de que ele aproximaria católicos e evangélicos, bem como a movimentos existentes dentro do catolicismo que buscam uma renovação estrutural dentro da Igreja.
Um dos grupos católicos que se opõem a essa interpretação é a “Iniciativa dos Padres”, movimento ao qual já se uniram 3.500 párocos na Europa e nos Estados Unidos, e que se o papa Francisco não realizar a modernização da Igreja, os católicos, decepcionados, abandonarão a religião em massa.
Em um manifesto publicado em 2011, o grupo afirmou ser obrigado a seguir sua própria consciência e atuar independentemente dos ditados do Vaticano, “perante a rejeição de Roma de uma reforma que há tempos é necessária”. Entre as ideias defendidas pelo grupo, estão a ordenação de mulheres, dar comunhão a todos os “fiéis de boa vontade”, “inclusive divorciados” e permitir que também os laicos prediquem a palavra de Deus.
Reforma Católica
Apesar de seus discursos sobre a importância da tradição de Igreja, o Papa Francisco criou neste sábado um grupo de oito cardeais para aconselhá-lo no governo da Igreja e estudar um projeto de revisão da Cúria Romana, segundo a Veja.O grupo será formado pelos cardeais Giuseppe Bertello, governador do Estado da Cidade do Vaticano; o chileno Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile; o indiano Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai; o alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique; o congolês Laurent Monsengwo Pasiny, arcebispo de Kinshasa; o americano Sean Patrick O’Malley, arcebispo de Boston; o australiano George Pell, arcebispo de Sydney; e o hondorenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, que será o coordenador do grupo.
Por Dan Martins, para o Gospel+
Pai de Dinho dos Mamonas processa Marco Feliciano por afirmar em um antigo vídeo que morreram por castigo divino
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Hildebrando
Alves (foto), pai de Dinho, vocalista dos Mamonas Assassinas, abriu
processo por danos morais contra o pastor-deputado Marco Feliciano
(PSC-SP), presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da
Câmara.
Ele tomou essa iniciativa na semana passada após
ver o vídeo onde Feliciano, em um culto, afirmou que os
integrantes dos Mamonas morreram um acidente de avião por castigo divino
por causa do teor das letras das músicas deles.
"Ao invés de virar pra um lado, o manche tocou pra
outro. Um anjo pôs o dedo no manche, e Deus fulminou aqueles que
tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças", disse
Feliciano no vídeo gravado alguns anos atrás.
Alves disse que Feliciano “é louco”. “Deus não mata
ninguém, Deus é amor.” Afirmou que o grupo viajava muito de avião e que
o acidente foi uma fatalidade.
Contou que a mãe de Dinho, quando ele era criança, o
levava para os domingos para uma igreja da Assembleia de Deus. “Meu
filho só frequentava os cultos com ela.”
No vídeo, Feliciano falou que Dinho foi um evangélico que vendeu a sua comunhão.
O grupo se formou em Guarulhos, cidade da Grande
São Paulo, e fez sucesso com músicas irreverentes e politicamente
incorretas, como “Pelados em Santos”.
Em março de 1996, em uma noite de chuva, o jatinho onde o grupo estava colidiu com a Serra da Cantareira.
"Eu sei o que aconteceu ali"
Redação
@sertagospel Com informações de Paulopes |
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Daniela Mercury critica pastor Marco Feliciano: “Se tem algum diabo aqui, é ele!”
A
cantora Daniela Mercury, que recentemente assumiu sua homossexualidade,
chamou o deputado evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) de “diabo”. No
final de seu show no “Viradão Carioca”, no Parque Madureira, zona norte
do Rio de Janeiro, a cantora disparou críticas contra o parlamentar, que
se tornou centro de diversas discussões no país depois de assumir a
presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
- Ele mostra preconceito contra os negros. O que é isso? Mais de 50% desse país é negro. Vá pra ‘pqp’ – gritou a cantora, que completou dizendo: – Se tem algum diabo aqui, é ele.
Daniela Mercury considera como inadmissível a permanência de Feliciano como presidente da comissão da Câmara, e já disse considerar que a situação de Feliciano é uma vergonha que está em todos os jornais do mundo.
- Quem não respeita a Constituição, não pode estar no poder deste país – observou a cantora, segundo o Terra.
- Sempre aprendi a respeitar os outros. Esse deputado não me representa. A gente pede socorro. Exigimos que pessoas que não respeitam a Constituição não nos representem – completou Daniela Mercury.
Feliciano foi também alvo de críticas do britânico Financial Times, que descreveu o Congresso brasileiro como uma casa onde “a raposa frequentemente toma conta do galinheiro”. De acordo com a revista Exame, parte das críticas do jornal residem no fato do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano, ser também autor de declarações polêmicas relacionadas a negros e homossexuais.
- Controvérsias como a de Feliciano não impedem as leis de passarem, mas pouco fazem para a já manchada reputação do Congresso entre os brasileiros – diz um trecho da matéria, que declara que as comissões no Brasil não estabelecem o que o Congresso vai votar de fato, mas são prova da existência dos inúmeros e “poderosos grupos de interesse” na política brasileira.
A matéria do jornal britânico faz referência também ao presidente da Comissão de Finanças e Tributos, João Magalhães, que responde a acusações de corrupção no STF; a Blairo Maggi, o milionário “rei da soja”, que comanda a de Meio Ambiente no Senado; e a João Paulo Cunha e José Genoíno, dois deputados condenados no julgamento do mensalão e membros da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante de todas.
Por Dan Martins, para o Gospel+
- Ele mostra preconceito contra os negros. O que é isso? Mais de 50% desse país é negro. Vá pra ‘pqp’ – gritou a cantora, que completou dizendo: – Se tem algum diabo aqui, é ele.
Daniela Mercury considera como inadmissível a permanência de Feliciano como presidente da comissão da Câmara, e já disse considerar que a situação de Feliciano é uma vergonha que está em todos os jornais do mundo.
- Quem não respeita a Constituição, não pode estar no poder deste país – observou a cantora, segundo o Terra.
- Sempre aprendi a respeitar os outros. Esse deputado não me representa. A gente pede socorro. Exigimos que pessoas que não respeitam a Constituição não nos representem – completou Daniela Mercury.
Feliciano foi também alvo de críticas do britânico Financial Times, que descreveu o Congresso brasileiro como uma casa onde “a raposa frequentemente toma conta do galinheiro”. De acordo com a revista Exame, parte das críticas do jornal residem no fato do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano, ser também autor de declarações polêmicas relacionadas a negros e homossexuais.
- Controvérsias como a de Feliciano não impedem as leis de passarem, mas pouco fazem para a já manchada reputação do Congresso entre os brasileiros – diz um trecho da matéria, que declara que as comissões no Brasil não estabelecem o que o Congresso vai votar de fato, mas são prova da existência dos inúmeros e “poderosos grupos de interesse” na política brasileira.
A matéria do jornal britânico faz referência também ao presidente da Comissão de Finanças e Tributos, João Magalhães, que responde a acusações de corrupção no STF; a Blairo Maggi, o milionário “rei da soja”, que comanda a de Meio Ambiente no Senado; e a João Paulo Cunha e José Genoíno, dois deputados condenados no julgamento do mensalão e membros da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante de todas.
Por Dan Martins, para o Gospel+
Pastor José Wellington comenta sobre o envolvimento da igreja Assembleia de Deus com a política
O
pastor José Wellington Bezerra da Costa, 78 anos, que foi reeleito como
presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, comentou sobre o
envolvimento da denominação com a política e sobre a polêmica em torno
do deputado Marco Feliciano, que também faz parte da igreja.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Bezerra afirmou que o pastor e deputado Marco Feliciano está se aproveitando em torno da política em torno dele para se promover politicamente. Ele disse também que só depois que assumiu a presidência da Convenção, cargo que ocupa há 25 anos, a Assembleia de Deus passou a se envolver no âmbito político.
- O Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes, vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é. – afirmou o pastor, que comentou também sobre o acordo político que elevou Feliciano à presidência da comissão: – não foi porque ele é evangélico, foi um acordo do partido. Destinaram aquilo para o PSC. Coube ao Marco Feliciano e ele abraçou.
-Nós, da Assembleia de Deus, não participávamos da vida política do país. Só depois, quando eu assumi a presidência… (…) Quando eu cheguei, com o crescimento da Assembleia de Deus, eu entendi que precisávamos colocar alguém para nos representar. E isso foi feito. Hoje temos 28 deputados federais ‘assembleianos’ – completou.
Questionado sobre a forte oposição que Feliciano enfrenta, principalmente, por parte de lideranças ligadas ao movimento LGBT, José Wellington disse se tratar de um movimento político coordenado por grupos políticos que teriam interesses na aprovação de leis que são defendidas pelos ativistas gays.
- (…) há um grupo patrocinando isso aí. Você sabe que infelizmente que esse grupo de gays, lésbicas e essa gente cresceu demais nos últimos tempos. Há interesse da parte deles que essas leis sejam aprovadas. Mas acredito que uma sociedade sensata jamais aceitará um comportamento antissocial como esse. – declarou Bezerra, que comentou também sobre o papel da igreja no Estado.
- Em relação ao Estado ser laico, eu entendo perfeitamente o texto da lei. O Estado é laico, mas o povo é cristão, o povo tem religião – afirmou.
- Nós trabalhamos para paz social, na recuperação da criatura humana. Eu entendo que o homem, em si, tem condição de se recuperar em qualquer circunstância da vida. O lado social, o benefício à criatura humana em todas as áreas da vida, desde a educacional, da alimentação, da parte familiar, da parte social, de se integrar à sociedade, procurar ajudá-lo para que ele consiga emprego, trabalho, afim de que essa pessoa, que era uma pária para a nação, passe a ser um cidadão de bem, operando, contribuindo para a nação – completou.
Outro assunto abordado na entrevista foi o constante assédio que a igreja sobre de partidos políticos, que buscam na entidade religiosa apoio para eleger seus candidatos. Porém, o líder religioso ressalta que a igreja tem como orientação principal apoiar politicamente seus membros, em detrimento de outros políticos.
- Por que, se eu elejo uma pessoa do nosso convívio eclesiástico, [é] alguém que eu tenho uma certa ascendência [sobre], que ele possa ser um legítimo representante da igreja. Temos que trabalhar os de casa. Eles merecem a atenção, a ajuda e a confiança – explicou.
- Na Igreja eu tenho PT, eu tenho PR, tenho PSDB, cada um acha que sua filiação está correta, Deus te abençoe. No contexto geral, somos crentes. – completou José Wellington, sobre os partidos com os quais a igreja está envolvida.
O líder religioso comentou também a crescente polêmica de que o preconceito contra evangélicos vêm crescendo em nossa sociedade, e afirmou que isso não corresponde com a verdade, visto que hoje o protestantismo é bem mais aceito do que era há algumas décadas.
- Templos nossos foram destruídos, entravam nas casas do crente, arrancavam as bíblias, faziam fogueira de bíblias nas praças, isso aí nós chegamos a conhecer no meu tempo. De lá para cá melhorou muito. Por que? Ontem, nossa penetração social era classe D para baixo. Hoje, pela graça de Deus, conseguimos alcançar uma classe social mais alta. A nossa igreja tem juiz de direito, tenho 14 netos e todos eles formados, quatro médicos. Então essa penetração social, ela mudou a visão da Assembleia de Deus. Esse problemazinho do Marco Feliciano é muito mais de enfeite da mídia e um pouco de proveito dele – afirmou.
Bezerra encerrou comentando sobre a similaridade entre a campanha para a Convenção e uma campanha política, meio com o qual a igreja vem tendo crescente contato.
- Infelizmente, é. Não era assim. Eu me recordo de quantas vezes eu me reunia com as lideranças da nossa igreja numa convenção, não tão grande quanto essa, e os candidatos ali e nós votávamos por aclamação e OK.
Por Dan Martins, para o Gospel+
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Bezerra afirmou que o pastor e deputado Marco Feliciano está se aproveitando em torno da política em torno dele para se promover politicamente. Ele disse também que só depois que assumiu a presidência da Convenção, cargo que ocupa há 25 anos, a Assembleia de Deus passou a se envolver no âmbito político.
- O Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes, vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é. – afirmou o pastor, que comentou também sobre o acordo político que elevou Feliciano à presidência da comissão: – não foi porque ele é evangélico, foi um acordo do partido. Destinaram aquilo para o PSC. Coube ao Marco Feliciano e ele abraçou.
-Nós, da Assembleia de Deus, não participávamos da vida política do país. Só depois, quando eu assumi a presidência… (…) Quando eu cheguei, com o crescimento da Assembleia de Deus, eu entendi que precisávamos colocar alguém para nos representar. E isso foi feito. Hoje temos 28 deputados federais ‘assembleianos’ – completou.
Questionado sobre a forte oposição que Feliciano enfrenta, principalmente, por parte de lideranças ligadas ao movimento LGBT, José Wellington disse se tratar de um movimento político coordenado por grupos políticos que teriam interesses na aprovação de leis que são defendidas pelos ativistas gays.
- (…) há um grupo patrocinando isso aí. Você sabe que infelizmente que esse grupo de gays, lésbicas e essa gente cresceu demais nos últimos tempos. Há interesse da parte deles que essas leis sejam aprovadas. Mas acredito que uma sociedade sensata jamais aceitará um comportamento antissocial como esse. – declarou Bezerra, que comentou também sobre o papel da igreja no Estado.
- Em relação ao Estado ser laico, eu entendo perfeitamente o texto da lei. O Estado é laico, mas o povo é cristão, o povo tem religião – afirmou.
- Nós trabalhamos para paz social, na recuperação da criatura humana. Eu entendo que o homem, em si, tem condição de se recuperar em qualquer circunstância da vida. O lado social, o benefício à criatura humana em todas as áreas da vida, desde a educacional, da alimentação, da parte familiar, da parte social, de se integrar à sociedade, procurar ajudá-lo para que ele consiga emprego, trabalho, afim de que essa pessoa, que era uma pária para a nação, passe a ser um cidadão de bem, operando, contribuindo para a nação – completou.
Outro assunto abordado na entrevista foi o constante assédio que a igreja sobre de partidos políticos, que buscam na entidade religiosa apoio para eleger seus candidatos. Porém, o líder religioso ressalta que a igreja tem como orientação principal apoiar politicamente seus membros, em detrimento de outros políticos.
- Por que, se eu elejo uma pessoa do nosso convívio eclesiástico, [é] alguém que eu tenho uma certa ascendência [sobre], que ele possa ser um legítimo representante da igreja. Temos que trabalhar os de casa. Eles merecem a atenção, a ajuda e a confiança – explicou.
- Na Igreja eu tenho PT, eu tenho PR, tenho PSDB, cada um acha que sua filiação está correta, Deus te abençoe. No contexto geral, somos crentes. – completou José Wellington, sobre os partidos com os quais a igreja está envolvida.
O líder religioso comentou também a crescente polêmica de que o preconceito contra evangélicos vêm crescendo em nossa sociedade, e afirmou que isso não corresponde com a verdade, visto que hoje o protestantismo é bem mais aceito do que era há algumas décadas.
- Templos nossos foram destruídos, entravam nas casas do crente, arrancavam as bíblias, faziam fogueira de bíblias nas praças, isso aí nós chegamos a conhecer no meu tempo. De lá para cá melhorou muito. Por que? Ontem, nossa penetração social era classe D para baixo. Hoje, pela graça de Deus, conseguimos alcançar uma classe social mais alta. A nossa igreja tem juiz de direito, tenho 14 netos e todos eles formados, quatro médicos. Então essa penetração social, ela mudou a visão da Assembleia de Deus. Esse problemazinho do Marco Feliciano é muito mais de enfeite da mídia e um pouco de proveito dele – afirmou.
Bezerra encerrou comentando sobre a similaridade entre a campanha para a Convenção e uma campanha política, meio com o qual a igreja vem tendo crescente contato.
- Infelizmente, é. Não era assim. Eu me recordo de quantas vezes eu me reunia com as lideranças da nossa igreja numa convenção, não tão grande quanto essa, e os candidatos ali e nós votávamos por aclamação e OK.
Por Dan Martins, para o Gospel+
Missionário R. R. Soares aceita pagar R$120 milhões e Show da Fé renova com a Band por mais um ano
Um
acordo entre a Band e o Missionário R.R. Soares, líder da Igreja
Internacional da Graça de Deus, garantiu a permanência do “Show da Fé”
no horário nobre da emissora. O novo acordo, que renovou o programa por
mais um ano, inclui o pagamento mensal de R$ 10milhões, totalizando um valor total de R$ 120 milhões.
O valor acordado entre o líder religioso e a emissora é o mais alto aluguel pago por hora da TV aberta para um programa religioso em todo o país.
De acordo com o UOL, alguns setores da Band chegaram a comemorar a possível não renovação do contrato com RR em 2013, tendo como base o crescimento no faturamento publicitário do canal em 2012, da ordem dos 30% com relação a 2011. Porém, o Missionário, que pagava até agora cerca de R$ 8 milhões ao canal pelo espaço, se dispôs a aceitar o reajuste para garantir a sua permanência no ar por mais um ano.
O novo valor pago para manutenção do programa religioso corresponde ao valor das dez ações de merchandising mais caras do programa de maior audiência da emissora, o “Pânico”.
Com essa renovação, o Show da Fé continua ocupando o horário nobre da Band, espaço que é dedicado ao programa religioso desde 2001.
Por Dan Martins, para o Gospel+
O valor acordado entre o líder religioso e a emissora é o mais alto aluguel pago por hora da TV aberta para um programa religioso em todo o país.
De acordo com o UOL, alguns setores da Band chegaram a comemorar a possível não renovação do contrato com RR em 2013, tendo como base o crescimento no faturamento publicitário do canal em 2012, da ordem dos 30% com relação a 2011. Porém, o Missionário, que pagava até agora cerca de R$ 8 milhões ao canal pelo espaço, se dispôs a aceitar o reajuste para garantir a sua permanência no ar por mais um ano.
O novo valor pago para manutenção do programa religioso corresponde ao valor das dez ações de merchandising mais caras do programa de maior audiência da emissora, o “Pânico”.
Com essa renovação, o Show da Fé continua ocupando o horário nobre da Band, espaço que é dedicado ao programa religioso desde 2001.
Por Dan Martins, para o Gospel+
domingo, 14 de abril de 2013
Mattos Nascimento foi criticado por permanecer na sessão da CDHM, sem autorização
A
falta de ordem durante a sessão da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias da Câmara da última quarta-feira (10) fez com que o presidente,
o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), transferisse a reunião para um
plenário que seria fechado ao público.
Nesta sala apenas os deputados, convidados e a
imprensa poderiam participar, porém o cantor evangélico Mattos
Nascimento permaneceu na sala apresentando a carteira de deputado que
ele usava quando ocupou o cargo, isso em 1999-2003.
Como ex-deputado ele não poderia permanecer no plenário, mesmo assim usou a famosa “carteirada” para convencer os policiais legislativos que não deveria ser colocado para fora na sessão.
Assim como outros representantes evangélicos, Mattos
Nascimento foi até a Câmara para prestar apoio ao deputado Feliciano que
tem enfrentado grande oposição. A sessão da CDHM foi reaberta para
respeitar as normas da Casa, mas o presidente já havia informado que se
os tumultos voltassem a acontecer, transferiria a reunião para outro
local a fim de não atrapalhar as decisões que a comissão precisa tomar.
A permanência do ex-deputado gerou polêmica, já que a
imprensa estava presente e acompanhou a atitude de Nascimento que foi
criticado pelo deputado Pastor Eurico (PSB-PE). “Se ele esteve no
plenário, foi errado. Ele é ex-deputado e não pode”, disse.
Com informações de O Dia / GospelMais
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Apesar de discordancias com Feliciano, Pastor que presidiu Comissão Eleitoral da CGADB defende que evangélicos o apoiem
O
presidente do Conselho Eleitoral da CGADB (Convenção Geral das
Assembleias de Deus do Brasil), pastor Antonio Carlos Lorenzetti, diz
que as declarações tidas como homofóbicas e racistas do deputado pastor
Marco Feliciano (PSC-SP) não refletem e não representam o pensamento
geral dos fiéis e pastores da Assembleia de Deus, à qual o parlamentar é
vinculado.
“Ele não espelha o pensamento geral dos
evangélicos. Ele espelha o pensamento dele. Ele não fala por mim. Se ele
quer pensar assim, eu respeito a opinião dele como respeito a de
todos.”
Apesar da presença do parlamentar no evento da CGADB em mais de uma ocasião nesta semana, o pastor afirma o poder de influência de Feliciano é “nenhum” entre os 24.200 pastores inscritos na convenção dentro de um universo de 71.525 ministros.
“A influência do pastor Marco Feliciano, dentro da
convenção, é nenhuma. O pastor Marco Feliciano não está nem inscrito
para poder votar aqui na nossa convenção”, destacou o Lorenzetti.
Feliciano não tem poder de voto e foi à convenção apenas para “visitar amigos”.
A reportagem do UOL também conversou com outros pastores que participaram da votação nova cúpula da convenção e do novo conselho fiscal sobre as impressões das polêmicas que o parlamentar gerou desde o mês passado.
O pastor Paulo Bom, de São Paulo (SP), defendeu que
o deputado do PSC seja responsável pelo que falou e não os demais
evangélicos. Ele ressalta ainda que “a igreja evangélica é liberal e que
entra nela quem quiser [se referindo a negros e homossexuais]“.
Já Adelia Rodrigues, membro da Assembleia de Deus
em Brasília (DF), disse acreditar que as afirmações de Feliciano “vêm
sendo distorcidas e tiradas de contexto pela imprensa”. “A Bíblia é para
os evangélicos como a Constituição Federal é para todos os brasileiros.
Ele [se referindo ao deputado] está exercendo a função dele, o trabalho
dele e seguindo a palavra de Deus”, afirmou.
O pastor Walter Santos, de Ponta de Pedras (PA),
nega que as falas de Feliciano possam denegrir a imagem dos evangélicos.
“Ele [Feliciano] têm defendido o que somos, o que acreditamos. Não
somos contra os homossexuais, mas contra os atos dele [de ter relação
sexual com pessoas do mesmo sexo]“.
Os convencionais aprovaram nesta última terça-feira
(9) o envio de moção de apoio a Feliciano pela sua manutenção como
presidente da comissão. A previsão é que o documento seja entregue à
presidente da República, Dilma Rousseff, e ao presidente da Câmara dos
Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Mesmo sendo crítico a algumas interpretações
apresentadas por Feliciano durante seus cultos, Lorenzetti defende que o
deputado está sendo vítima de preconceito por ser evangélico.
“Ele [Feliciano] merece apoio. Por ser evangélico e
pensar diferente dos outros, ele não é pior também que os outros. Ele
não pode ser discriminado porque ele é pastor ou porque pensa diferente
dos outros. Não é crime pensar diferente dos outros. Agora, fazer dele
um monstro?” questionou.
Uol/Portal Pardon
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Assembléia de Deus em Juazeiro-BA, realiza a 5° Feira da Variedade
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