A
divulgação do caso da prisão do pastor iraniano com cidadania
americana, Saeed Abedini, pela Fox News tem auxiliado na sua proteção,
informou Jordan Sekulow, diretor executivo do Centro Americano de
Direito e Justiça (ACLJ, sigla em inglês).
De acordo com Sekulow, a esposa do pastor afirmou que
a reportagem intimidou os agressores de seu marido, privado de sua
liberdade em uma das prisões mais duras do Irã, onde um blogueiro preso
em outubro sobreviveu apenas quatro dias.
O pastor foi preso por causa de sua fé, conforme foi
anunciado pela própria Agência de Estudo e Notícias do Irã (AOS) em seu
primeiro relatório. “A pessoa de nome Saeed Abedini que foi enviada para
começar igrejas clandestinas no Irã foi presa. Sua esposa e filhos
vivem nos EUA e ele também viveu na Inglaterra por muitos anos”, diz o
relatório.
Segundo o ACLJ, o relatório traz diversas incorreções
nas informações e é uma clara tentativa de insinuar que o pastor foi
enviado do estrangeiro para minar a sua cultura.
A ACLJ aponta que o pastor jamais viveu na Inglaterra
antes de ter ido aos Estados Unidos em 2005, com sua esposa Naghmeh.
“Este é o mesmo tipo de campanha de desinformação orquestrada contra o
pastor Youcef Nadarkhani promovida pela mídia no Irã”.
Saeed, nascido no Irã e cidadão americano, foi preso
durante uma viagem de visita à sua família. Ele fazia trabalhos
humanitários e estava envolvido com orfanatos não religiosos no Irã.
Para a organização de defesa dos direitos humanos, a
prisão do pastor Youcef Nadarkhani, seu advogado Mohammad Ali Dadkhah e o
pastor Saeed é o suficiente para que se mantenha a pressão
internacional no Irã para a libertação destes e de todos os que são
presos por sua fé.
Fonte: ACLJ e CP
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