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Pina, 66, quando era padre em uma paróquia da Arquidiocese de Los
Angeles (EUA), admitiu ter abusado de uma adolescente de 17 anos por
causa da fantasia que ela usou um dia.
“Ela se vestia como Branca de Neve, e eu tinha uma
queda por Branca de Neve”, disse ele, de acordo com anotação em um
relatório de psicólogo. “Então comecei a cortejá-la.”
O padre continuou a abordar a jovem por mais dois anos, até que fosse afastado de suas atividades de sacerdote.
Pina é dos padres pedófilos que a Arquidiocese de
Los Angeles deixou de denunciar às autoridades. Agora, por decisão da
Justiça, a arquidiocese teve de publicar em seu site os nomes de todos
os pedófilos de suas paróquias. São mais de 100 páginas que compõem 82
relatórios.
O caso do padre que tinha fixação sexual por Branca
de Neve tem tido mais repercussão nos Estados Unidos porque, depois de
ter sido afastado da Arquidiocese, ele foi contratado por uma escola
pública de um distrito de Los Angeles. O próprio ex-padre teria avisado o
distrito que o seu nome estava na lista de pedófilos.
Pina não poderia ter sido contratado porque um
relatório psicológico de 1993 da diocese dizia que ele oferecia “grave
risco” na convivência com jovens. Ainda assim ele continuou em suas
atividades de sacerdote até 1998.
John Deasy, responsável pelo distrito, tentou
minimizar a contratação do pedófilo com a alegação de que ele não
trabalhava diretamente com estudantes. E a arquidiocese está procurando
não assumir nenhuma responsabilidade porque, diz, avisou o distrito
escolar sobre a periculosidade de Pina.
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