Existe a possibilidade de greve na saúde?
Nós
vamos fazer um apanhado dessas paralisações e só depois do dia 8
podemos desencadear um movimento de paralisação por tempo indeterminado.
Por enquanto estamos em processo de organização, mas acreditamos na
derrubada dos vetos e da derrubada da MP.
O
senhor tem novidades a respeito da ação civil pública que o Conselho
Federal de Medicina entrou contra a União na última sexta-feira?
Ainda
não. Porém é certeza que a classe está unida, tanto que hoje à tarde
Fenam entrará com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Superior
Tribunal Federal. A ideia é pressionar o governo contra esses absurdos
que consideramos como uma fraude jurídica.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade vai ser contra o que exatamente?
Contra
o programa Mais Médicos. As prefeituras não podem aceitar esse tipo de
serviço dando “bolsas” a médicos escravizando-os quando na verdade é
dever do Estado promover concursos públicos sem vincular o trabalho a
governo algum.
Que argumentos podem ser usados?
Vamos
usar a mesma linha de raciocínio que o deputado Jair Bolsonaro (PP-SP)
usou. Ele questiona a Medida Provisória que originou o programa Mais
Médicos ao ser discutido apenas as atribuições dos médicos, sem ser
inclusas na MP as funções das outras áreas da saúde que lhe competem, o
que são aptos ou não.
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