A declaração do papa Francisco sobre a necessidade de a Igreja não permitir que homossexuais sejam marginalizados e acolher aqueles que busquem a Deus repercutiu no meio cristão nacional.
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) publicou comentários sobre a fala
do pontífice em seu Twitter, dizendo que concorda com as palavras e
ressaltando que assim como os evangélicos, a Igreja Católica tolera o
pecador, mas não o pecado.
“O que o homem pensa ou diz é de foro íntimo, e não anula o que a
Bíblia diz, não importa quem seja ele. A Bíblia é infalível! Gálatas 1:8
– ‘Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro
Evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema’. Li todas as
reportagens da entrevista com o papa sobre homossexuais. O que ele diz
faz sentido, ninguém pode julgar ninguém. Mateus 7:1; Também concordo
que as igrejas estejam abertas para receber os gays que procuram Deus,
aliás isso sempre foi feito pela igreja evangélica”, pontuou o pastor.
Entretanto, Feliciano classificou a cobertura da imprensa sobre o
tema como “desonesta”, pois as palavras do papa teriam sido reproduzidas
pela metade nas manchetes dos jornais e sites.
“A imprensa só deveria ser mais honesta e colocar com letras
garrafais que ‘entretanto o papa disse que a igreja não muda seus
posicionamentos’; ou seja, ela ama o pecador mas não ama o pecado,
aceita o homossexual mas não aceita o ato homossexual. A igreja não muda
o que a Bíblia diz. Ao fazerem uma matéria com o tema que fizeram, a
mídia é desonesta, dá-se a entender que o papa liberou o que a Bíblia
proibiu”, protestou.
Feliciano é um dos líderes evangélicos que mais aborda o tema
homossexualidade, e tornou-se alvo de protestos de ativistas gays ao ser
eleito para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
(CDHM) da Câmara dos Deputados.
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