As denúncias de que ativistas gays teriam sido agredidos durante um
evento da Assembleia de Deus em Santarém, no Pará, serão investigadas
pelo Ministério Público Federal.
O evento tinha como preletor principal o pastor Marco Feliciano
(PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM)
da Câmara dos Deputados e principal alvo dos protestos da militância
homossexual.
O tumulto começou
quando os manifestantes abriram uma bandeira com as cores do movimento
gay e causaram irritação no pastor Marco Feliciano, que pediu respeito à
Igreja e a intervenção da Polícia Militar (PM).
Antes que a PM intervisse nos protestos, seguranças contratados pela
Assembleia de Deus teriam agredido os ativistas gays com tapas, socos e
armas de choque, segundo relatos dos próprios manifestantes, que acusam
ainda a Polícia de ter agido com força desproporcional posteriormente.
Segundo o site do jornal Tribuna Hoje, o Ministério Público Federal
(MPF) pedirá a identificação dos policiais que atuaram no evento e
também os laudos dos exames de corpo de delito realizados nos ativistas.
A investigação contará ainda, com a coleta de novos depoimentos dos
manifestantes.
A Polícia Militar, a direção da Assembleia de Deus e o pastor Marco
Feliciano não comentaram o anúncio de que o MPF investigará o incidente.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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