A oração do pastor Silas Malafaia pelo senador Lindbergh Farias
(PT-RJ), pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, rendeu um processo
aos dois por propaganda eleitoral antecipada.
A informação já havia sido antecipada
pelo jornalista Lauro Jardim, e agora, foi confirmada pela Procuradoria
Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE-RJ). O procurador Maurício da
Rocha Ribeiro pediu ao Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RJ)
multas aos dois que variam entre R$ 5 mil a R$ 25 mil.
Segundo o portal Terra, a ação da PRE-RJ transcreve o discurso de
Silas Malafaia no púlpito da Assembleia de Deus Vitória em Cristo
(ADVEC) durante um culto em que Lindbergh Farias esteve presente. Em sua
fala, Malafaia fez referências a outros políticos, protestos de
ativistas gays contra ele, e chama o senador petista para receber uma
“oração grátis, 0800” à frente dos fiéis.
O que teria motivado a ação da PRE-RJ contra a dupla foi a insinuação
do pastor de que Farias vencerá as eleições estaduais: “Quem sabe eu tô
orando pelo futuro governador do Estado, um cara forte. Não custa nada,
né?”, disse Malafaia na ocasião.
“A Justiça Eleitoral costuma reprimir a promoção de candidatos usando
a pregação religiosa e o Ministério Público Eleitoral está confiante de
que os responsáveis por essa irregularidade serão punidos pela
propaganda fora do período previsto”, declarou o procurador regional
eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro.
O senador Lindbergh Farias comentou a ação da PRE-RJ e lamentou a
postura adotada contra ele: “Não tem o menor fundamento. Eu não falei lá
[no culto], o pastor [Silas Malafaia] não fez propaganda. Eu espero que
a procuradoria tenha o mesmo critério com o candidato do governo, que
usa a máquina pública, usa eventos do governo, inaugurações”, pontuou.
Em seu perfil no Twitter, Malafaia apenas ironizou o processo movido contra ele: “Piada do ano”.
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