A 41ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) poderá ser marcada por mais
uma rachadura da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil
(CGADB). Caso se confirme a vitória do atual presidente, pastor José
Wellington Bezerra da Costa, que já está presidindo a convenção há 25
anos, é possível que seu oponente, pastor Samuel Câmara, presidente da
Igreja Mãe em Belém, retire-se do órgão assembleiano.
A
possibilidade se deve as disputas judiciais que antecederam a 41ª AGO.
No início do ano José Wellington tentou convocar Samuel Câmara e outros
pastores para responder acusação por quebra de decoro durante a
Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que tratou da reforma do Estatuto
da Convenção Geral.
Chamado a responder as acusações Câmara entrou
com uma liminar na justiça postergando a reunião para depois do
encerramento da AGO, que acaba no dia 12 de abril.
Além de Samuel
Câmara, os pastores Ivan Pereira Bastos, Sóstenes Apolos da Silva e
Jonatas Câmara também haviam sido convocados na ocasião. O pastor
Sóstenes Apolos disse que essa reunião teria a intenção de que a mesa
diretora da CGADB excluísse ele e os demais pastores convocados da
eleição que está sendo realizada no momento.
Samuel Câmara também
conseguiu na justiça uma liminar que determinava a abertura dos dados
relativos às inscrições dos 22 mil pastores que votarão na eleição.
De
acordo com o jornalista Felipe Patury, colunista do site da revista
Época, recentemente o pastor Câmara moveu uma ação para garantir que as
informações relativas aos inscritos fossem divulgadas. Câmara quer saber
se todos pagaram o registro cobrado dos eleitores. Enquanto o
presidente da Convenção, José Wellington, que tenta mais um mandato,
cassava a decisão no tribunal do Pará, Câmara ganhou a causa no mérito.
O
resultado da eleição deverá ser divulgado pela CGADB no final da AGO e
deve por um fim a uma das várias disputas judiciais relacionadas aos
pastores Samuel Câmara, José Wellington e a própria CGADB.
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