O embate ideológico entre ativistas gays e lideranças evangélicas
conservadoras tem tomado cada vez mais as manchetes da mídia em geral, e
gerado atritos significantes.
A postura de ambas as partes, inicialmente inconciliáveis, “parece
assumir um aspecto destrutivo”, de acordo com o jornalista e pesquisador
Johnny Bernardo.
Em seu artigo “Conflito entre homossexuais e evangélicos pode chegar a
um ponto crítico”, Bernardo observa que ambos os movimentos tem ganhado
musculatura social nos últimos anos.
“O problema está no fato de que, tanto evangélicos como homossexuais
experimentam um contínuo crescimento (político e numérico), que os
coloca em posição de disputa partidária e social, com evolução para
conflitos maiores. Não estamos, portanto, diante de movimentos
minoritários, mas diante de dois movimentos com grande poder de fogo”,
analisa.
Pelo lado evangélico, Bernardo cita ainda que a postura liberal de
correntes das igrejas protestantes históricas, como Metodista e
Presbiteriana, por exemplo, torna-se um ingrediente complicador da
questão.
Segundo Bernardo, há a possibilidade de que a aliança entre setores
conservadores do cristianismo, como católicos e evangélicos
pentecostais, ampliem as alianças para enfrentar a disputa com a
militância homossexual.
“Dada as dificuldades de articulação entre igrejas históricas e
pentecostais (e também com relação às neopentecostais – por questões de
sobrevivência e de marketing, a exemplo da Igreja Universal do Reino de
Deus), e a uma série de imposições internacionais e governamentais, o
novo quadro que se desenha é a de uma possível articulação religiosa,
que envolveria representantes evangélicos e católicos, além de outros
grupos religiosos conservadores, que, reunidos, poderão fazer frente ao
ativismo homossexual”, prevê.
Leia a íntegra do artigo de Johhny Bernardo em sua coluna aqui no Gospel+ clicando neste link.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário