O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), reagiu às
críticas feitas a ele pela ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva, por ocasião de sua eleição à Comissão de Direitos Humanos e
Minorias (CDHM).
Hoje, usando seu perfil no Twitter, Feliciano partiu para o ataque ao
comparar os discursos da pré-candidata à presidência da República: “Em
2010, a nossa irmã Marina Silva, candidata, para assegurar votos
evangélicos se declarou contra o casamento gay.
Em 2013, pré-candidata, Marina Silva se declara a favor do casamento
gay. Negou seus princípios, o que houve?”, questionou o deputado.
Feliciano usou uma notícia veiculada pelo site do jornal Estado de Minas
em fevereiro deste ano para afirmar que Marina Silva agora apoia o
casamento gay. A notícia do Estado de Minas relata que o deputado
federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) criticou o partido que Marina Silva
pretende fundar dizendo que a Rede Sustentabilidade defenderia um
plebiscito para a legalização ou não do casamento gay.
No mesmo texto, o jornal afirma que Marina afirmou que é a favor que
todos os brasileiros tenham o mesmo direito e rebateu as críticas feitas
a ela por Jean Wyllys dizendo que a questão em torno do casamento gay
“não demanda um plebiscito”, e que sugerindo assim que a questão seja
resolvida pelo Poder Legislativo.
Feliciano criticou Marina Silva ao afirmar que, apesar de discordar
de determinados pontos das propostas da então candidata, a apoiou.
“Eu a apoiei, mesmo sabendo que seus posicionamentos eram dúbios,
como sobre o aborto. Questionada ela disse que era questão de saúde
publica. A irmã Marina Silva sabe muito bem que aborto é questão de
consciência, é assassinato. Mas para discursar politicamente e
convencer, falou assim. Como disse, espero que tudo isso seja um engano,
um mal entendido, afinal, negar princípios por questões meramente
progressistas é traição”, disparou.
Marco Feliciano também comentou um discurso de Marina Silva em que
ela afirma que a inadequação do pastor para a presidência da CDHM não se
dava pelo fato de ser evangélico, e sim, pela falta de envolvimento
dele com questões ligadas aos Direitos Humanos. “Quanto ao ‘despreparo’
para o cargo que ocupo, ninguém nasce pronto, posso aprender, e ela com
experiência poderia me ajudar, afinal somos irmãos”, ironizou o pastor.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário