A retirada do projeto 234/2011, apelidado como “cura gay”, foi tema
de uma série de publicações do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no
Twitter, explicando a importância da opção do deputado João Campos
(PSDB-GO), autor da proposta, em suspender sua tramitação.
Vista como estratégica por Feliciano, a opção de João Campos foi
considerada uma vitória pela militância homossexual, que organizou nas
redes sociais um flash mob virtual (manifestação organizada que
visa agregar outros participantes) contra o presidente da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
“Atenção: na abertura da novela (vida vida viiiida) mandar a frase
“Preconceito é doença! Se Cura Marco Feliciano”, orientou a internauta e
ativista Bic Muller. A iniciativa colocou os protestos no Trending
Topics do microblog, tornando o flash mob um dos assuntos mais comentados no Twitter.
A reação de Marco Feliciano foi imediata, mas voltada a esclarecer
que o projeto não havia sido enterrado, como queria a base governista:
“Parabéns à decisão tomada pelo Dep. João Campos em retirar o PDC 234 de
tramitação. O PSDB, seu partido, inviabilizou quando notificou ser
contra. Entendeu ele que os ativistas, a mídia, e alguns partidos
invisíveis usariam o PDC 234 para tirar o foco das manifestações
verdadeiras”, escreveu o pastor em seu perfil no Twitter.
Na sequência de publicações, Feliciano explicou o regimento da Câmara
dos Deputados e prometeu que o tema voltará a ser tratado: “O PDC não
foi arquivado, mas retirado, e pode voltar. E voltará na próxima
legislatura quando teremos um número maior de deputados evangélicos.
Essa perseguição de parte da mídia e dos ativistas nos fortaleceu e
nosso povo acordou. Nos aguarde em 2015! Viremos com força dobrada”,
disse.
Por fim, Marco Feliciano comentou a postura da bancada evangélica na
questão: “Queriam fazer um circo aqui no plenário, o PSOL e ativistas
estão tristonhos agora. Não haverá festa! Não seremos usados para
desviar a atenção das precárias situações do país! Sempre soubemos que
perderíamos nas comissões por sermos poucos. Mas em 2015 aguarde a
Frente Evangélica! Seremos muitos! E agora sabemos quem é quem! Parabéns
a todos! Marcamos posição!”, comemorou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário