O debate gerado pela pregação cristã contra a prática homossexual é o
assunto de maior impacto social atualmente, e a alternativa “teologia
inclusiva” também é vista como uma heresia por parte das lideranças
evangélicas tradicionais.
Duas lideranças religiosas protagonizaram na última segunda-feira, 26
de agosto, um áspero debate sobre o tema durante o Jornal do Piauí, da
TV Cidade Verde.
O ex-pastor presbiteriano João Leite, líder da igreja inclusiva
Comunidade Metropolitana, e o pastor Fabrício Fonseca, da Igreja Batista
Nacional Nova Vida, defenderam seus pontos de vista durante o programa
ao vivo.
“Fui pastor da Igreja Presbiteriana por seis anos e acabei por minha
orientação saindo da igreja de tanto as pessoas falarem. Cheguei a casar
e isso me afetava muito. Deixei de acreditar no amor de Deus por mim e
hoje eu sei que o amor dEle é para todas as pessoas”, argumentou Leite,
dizendo ainda que a teologia inclusiva acolhe pessoas sem fazer
distinção pela orientação sexual: “A gente crê no Espírito Santo,
seguimos a Bíblia e todos os preceitos religiosos. Nossa ideia não é
causar polêmica. Só queremos o direito de seguir a Deus”, afirmou.
Porém, o pastor Fonseca contestou os princípios da “teologia
inclusiva” e afirmou que os verdadeiros convertidos tem sua vida
transformada pelo poder do Espírito Santo: “A ciência comprova que o
homem nasce homem por causa dos cromossomos. Isso é cientifico. Se ele
quiser, ele pode ser heterossexual. Porque ele não deixa o Espírito
Santo trabalhar? Tudo na vida tem que ter regras. Eu não mando ninguém
mudar nada. Romanos diz que a fé vem pelo ouvir. Eu vou pregando a
palavra e o Espírito de Deus vai trabalhando na pessoa. A Bíblia é quem
vai orientar. Se você quiser eu trago duas pessoas no seu programa para
provar que são ex-homossexuais”, disse.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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