A Marcha para Jesus em Campo Grande, na última segunda-feira, 26 de
agosto, reuniu 40 mil pessoas nas ruas da capital do Mato Grosso e
contou com a presença do pastor Silas Malafaia.
No evento, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC)
fez discurso contra a homossexualidade, classificando a prática como
“abominação” e disse que o casamento gay está “integrado com a safadeza”
de ateus e anarquistas.
Segundo informações do portal Campo Grande News, Silas Malafaia
sugeriu aos participantes da Marcha para Jesus que votassem em
candidatos evangélicos nas próximas eleições, e fez uma ressalva: “Vejam
muito bem em quem vocês vão votar, porque tem muito evangélico aí que
se diz evangélico, mas apoia o casamento gay”, afirmou, antes de
complementar: “O senador é a favor do aborto? Chumbo nele. O seu
candidato é a favor do casamento gay? Chumbo nele”.
O pastor disse ainda que se sente na obrigação de continuar lutando
contra os ativistas gays e suas propostas: “Mesmo que não consiga
[acabar com o casamento gay], a geração seguinte vai perceber que aqui
passou alguém que não concorda com essa abominação”, argumentou
Malafaia.
“Muitos crentes vem e falam: pastor, não tem como ganhar dos gays,
eles ganharam o casamento no Supremo Tribunal Federal. Eu digo a vocês:
isso não é um jogo de futebol, não é um time que está ganhando. Nós
temos que ter a consciência tranquila em defender o direito a família, a
moralidade do ser humano”, disse o pastor.
Ele chamou atenção ainda para a existência de centenas de projetos no
Congresso criados “para detonar os conceitos cristãos, para destruir os
valores morais da sociedade, destruir tudo”, e afirmou que “por trás
disto temos ateístas e anarquistas, querendo construir um novo
paradigma, apoiado, sustentado na libertinagem e na safadeza”,
esbravejou.
Malafaia ainda criticou a mídia e convocou os fiéis para criar
conteúdo e conquistar espaços: “Vamos tomar posse dos meios de
comunicação, vamos tomar posse das redes sociais, da política. Vamos
fazer diferença, influenciar o Brasil”, disse.
O pastor deixou transparecer que desconfia do custo das mídias de
massa no Brasil, considerado abusivo: “Não consigo expandir meu programa
aqui no Brasil, enquanto faço dublagem para outros países e vendo sabem
por quanto para o exterior? Por vinte vezes mais barato que aqui.
Querem nos impedir de divulgar a palavra”, teorizou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário