Após a decisão da missionária assembleiana Marina Silva de filiar-se
ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e assim viabilizar sua
participação nas próximas eleições, o pastor Silas Malafaia classificou a
decisão como um “gol de placa”.
Marina Silva vinha trabalhando pela fundação do partido Rede
Sustentabilidade, mas diante da recusa do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) em aceitar as assinaturas que foram consideradas inaptas pelos
cartórios eleitorais, a presidenciável decidiu se filiar ao PSB,
aliando-se ao governador pernambucano Eduardo Campos, que é oposição ao
governo petista de Dilma Rousseff.
Malafaia comentou a decisão fazendo referência indireta às suspeitas
de que o Partido dos Trabalhadores teria atuado no sentido de dificultar
a fundação do Rede Sustentabilidade: “Parabéns Marina Silva por sua
decisão estratégica. Quem pensava que ia te impedir, se deu mal.’O tiro
saiu pela culatra’”, escreveu.
Em seu estilo já conhecido, Malafaia resumiu: “Chora PT”.
Apoio
Em 2010, o pastor Silas Malafaia manifestou apoio à candidatura de
Marina Silva, à época filiada ao PV, mas disse ter mudado de ideia e
apoiou o então candidato do PSDB, José Serra. O motivo alegado pelo
líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) foi que Marina não
havia se manifestado de forma clara quanto à questões importantes para
os evangélicos, como o aborto, por exemplo.
Agora, pela sua postura nas redes sociais, é provável que Malafaia
adote uma postura franca contra o PT, de Dilma Rousseff. O pastor ainda
não anunciou se apoiará o senador Aécio Neves, presidente do PSDB e
virtual candidato do partido, ou se optará pela chapa formada por
Eduardo Campos e Marina Silva.
Possibilidade de candidatura
Apesar da filiação ao PSB e às declarações de apoio à candidatura de
Eduardo Campos, Marina Silva ainda tem chances de ser candidata à
presidente.
À frente de seu colega de partido nas pesquisas, Marina poderá ser
indicada como cabeça de chapa caso o partido assim decida. A senadora
Lídice da Mata (PSB-BA), afirmou que se essa for a decisão do partido,
ela apoiará a colega: “Marina entrou ontem no partido. Vocês têm o
hábito de antecipar as coisas. Faz parte. Mas não tenho como responder a
essa pergunta agora”, despistou, em entrevista ao portal A Tarde.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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