Na
disputa pela presidência da Câmara, Ronaldo Fonseca diz que quer pautar
propostas que opõem religiosos e homossexuais, como o casamento civil
entre pessoas do mesmo sexo, e que não aceita “ditadura gay”.
Evangélico, pastor da Igreja Assembleia de Deus,
advogado e, de acordo com suas próprias palavras, “amante do debate”.
Para chegar à presidência da Câmara, cargo que cobiça mesmo sem o apoio
de seu partido, o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) terá de superar
desafios inéditos: ser o primeiro estreante e o primeiro líder
evangélico a conquistar o comando da Casa. O deputado de 52 anos exerce
seu primeiro cargo eletivo e promete combater os “vícios” do
Legislativo, como o corporativismo, a submissão ao Executivo e a falta
de discussão. “Não serei um presidente engavetador”, promete. Em
entrevista ao Congresso em Foco, o candidato diz que a frente
parlamentar evangélica não pode mais “andar a reboque” e ser
surpreendida com a votação de propostas que contrariam suas crenças,
como as que dizem respeito aos homossexuais. Segundo o deputado, a Casa
tem de aprofundar o debate e levar projetos como o da união civil entre
pessoas do mesmo sexo a voto. Para ele, os militantes do movimento gay
temem que essas propostas sejam votadas por anteverem o seu provável
desfecho.
“Se for para derrotar, que seja no voto. Comigo
é assim, é no voto. Eles não querem. Esses grupos já pegaram vício do
Parlamento. Eles fazem barulho, barulho. Quando propomos ir ao plenário,
aí não querem, porque sabem que vão ser derrotados. Temem a derrota
porque o Parlamento brasileiro é tradicional e conservador e somos um
país cristão”, declara Ronaldo.
Redação
@sertaogospel
Com informações do UOL
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