O
Palhaço Bozo sucesso nos anos 80 está de volta na grade do SBT, o
personagem já fez muito sucesso e alegrou muitas crianças, que são
adultos hoje. Mas para o dois primeiros interpretes foi motivo de
sucesso, mas não de alegria. E hoje encontraram Verdadeira Alegria.
Como se tornou habitual na forma com que o
apresentador Silvio Santos decide a grade de sua emissora – a de
reinventor deprogramas de sucesso do passado –, Bozo, o palhaço de
cabelos vermelhos e expressão de quem levou um choque elétrico, voltou
de surpresa à programação do SBT no sábado 16, após um hiato de 20 anos.
Ao longo de quase quatro horas, a partir das 9 horas, a atração teve
média de quatro pontos no Ibope, com picos de seis, segundo dados da
emissora. Com mágicas, gincanas e piadas em torno das histórias bíblicas
de Adão e Eva e de Caim e Abel, o clown garantiu o segundo lugar no
Ibope, em um empate técnico com a Record por diferença de décimos.
A volta do palhaço que foi sucesso nos anos 1980 e
de novelas como “Carrossel” e “Chiquititas” (em junho) demonstra a
estratégia do SBT de não apenas investir em atrações para o público
infantil, mas de garantir também audiência de pais saudosistas do que
viam na juventude. Diversão em família, segundo a fórmula criada por
Walt Disney no início do século passado. Dessa forma, “Bozo” segue o
mesmo formato do programa que foi exibido na emissora entre 1981 e 1991,
com brincadeiras entre crianças alternadas com desenhos animados no
clima circense de bagunça geral. Até as músicas de abertura e
encerramento continuam as mesmas: juntamente com o clown, voltaram Salci
Fufu, Papai Papudo e Vovó Mafalda. Por contrato, as identidades dos
atores são mantidas em segredo.
No passado, Bozo teve diversos intérpretes, sendo
Wanderley Tribeck e Arlindo Barreto os mais conhecidos. Salci Fufu era
Pedro de Lara e a Vovó com um morango no nariz era Valentino Guzzo.
Sobre o atual palhaço, a única informação dada pela emissora é que o
ator já teve experiência circense. O comando do picadeiro eletrônico
deve seguir à risca regras impostas pela empresa Larry Harmon
Corporation, um dos primeiros intérpretes do palhaço criado em 1946 pelo
americano Alan Livingston. Entre as exigências estão o sigilo sobre a
identidade dos atores, a constante amabilidade do animador com a
criançada e o caráter educacional dos momentos cômicos.
Com informação IstoÉ / Independente - por: Aina Pinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário