Pastores
da Igreja Cristã Maranata do ES presos segundo os promotores se deu por
consequência que no decorrer das investigações que se depararam com
testemunhas que queriam mudar testemunho, e levou a suspeita de que os
pastores estavam intimidando em forma de coação, usando a Bíblia.
Os líderes da Igreja Maranata presos nesta
terça-feira (12), em Vila Velha, na Grande Vitória, suspeitos de
intimidarem testemunhas e autoridades, usavam a Bíblia como forma de
coação. A afirmação foi dada pelos promotores de justiça do Ministério
Público do Espírito Santo (MP-ES) Paulo Panaro e Jerson Ramos(foto), em
entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, na manhã desta quarta-feira (13).
Além disso, Panaro também informou que, mesmo após as prisões, uma
testemunha continuou sendo coagida e ameaçada.
Os quatro pastores presos na operação do Ministério
Público do Espírito Santo (MP-ES) e Polícia Federal, são apontados como
agentes intelectuais que estariam interferindo no curso das
investigações, ameaçando e intimidando testemunhas a mudarem seus
depoimentos e até membros do Ministério Público e do Judiciário.
O MP-ES deu mais detalhes de como aconteciam as
coações, que utilizavam até a Bíblia. “Membros da Igreja Cristã Maranata
estavam sendo coagidos pelos líderes da igreja. É uma instituição
hierarquizada. O pastor por ser o líder tem a dominação de todo o seu
rebanho, e o que ele diz deve ser realizado. Então, essa coação,
diferente da normalidade, onde a coação é direta dizendo o que uma
pessoa deve fazer ou deixar de fazer, ela é feita através do uso de uma
interpretação manipulada da Bíblia”, explicou o promotor Paulo Panaro.
Algumas expressões utilizadas dentro da própria
igreja também eram usadas como forma de coagir as pessoas. “O que se
observa é o seguinte, dentro da instituição, a expressão ‘caído’ para
eles é muito grave. Você ser um caído é gravíssimo, ser um excluído é
gravíssimo. Eles excluíam as pessoas dentro da própria instituição, ela é
relegada a segundo plano, como forma de coação, eles se sentiam caídos,
excluídos”, frisou Panaro.
Por meio de nota, a Igreja Cristã Maranata disse que
jamais coagiu testemunhas ou ameaçou autoridades. Ainda informou que
está processando judicialmente aqueles que estão acusando a instituição,
de acordo com a lei. A Igreja acredita que todas as acusações e
acontecimentos desta terça-feira, com a prisão dos pastores, foram
pautadas no desejo de retaliação e perseguição.
Com informação G1 ES/TVGazeta
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sexta-feira, 15 de março de 2013
Líderes da Maranata são acusados de usar Bíblia para coagir testemunhas
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