A eleição ocorrida durante a Quadragésima Primeira Assembleia Geral Ordinária (AGO)
da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) poderá ter
os votos recontados. A Comissão Eleitoral se reunirá nos próximos dias 6
e 7 para analisar pedidos de recontagem de votos da eleição, realizada
no dia 11 de abril, em Brasília.
De acordo com o pastor Antônio Mesquita, do blog Fronteira Final, a
recontagem de votos foi pedida por candidatos derrotados na votação,
todos eles pertencentes ao grupo que apoia o pastor José Wellington, que foi reeleito presidente da Convenção.
Um deles é Isaías Coimbra, candidato à quinta secretaria, que teve
6.141 votos, mas perdeu o cargo para Jonas Francisco, com 6.932 votos. O
outro nome que pede a recontagem é Josias Silva, da AD-Cubatão, Baixada
Santista (SP). Ele teve 7.002, mas foi derrotado por Ivan Pereira
Bastos, da Confrateres-ES, com 7.236 votos.
Outro pedido vem do pastor Nehemias Gaspar de Araújo, de Minas
Gerais, candidato a 2º tesoureiro, que foi derrotado pelo também
mineiro, Álvaro Além Sanches, que obteve 7.868 votos.
Além desses, todos os candidatos ao Conselho Fiscal e que pedem
recontagem são do grupo de José Wellington. Todos os eleitos no conselho
pertencem ao grupo de apoio de Samuel Câmara, que foi derrotado por
Wellington à presidência da Convenção.
Um dos motivos alegados para o pedido de recontagem é o de que muitos
mesários, dos dois lados, ao tomarem conhecimento do resultado do
presidente eleito, ‘jogaram tudo pro alto’. Eles teriam abandonado suas
funções e pastas de oficialização da contagem dos votos, segundo os
reclamantes. Outro motivo é que, em alguns casos, houve pequena
diferença e também porque havia disputa acirrada num verdadeiro
sobe-e-desce da dianteira na contagem, porém, não parece ser
consistente.
- Alguns argumentos para a recontagem escondem o real motivo, o
próprio recalque pela derrota e o revanchismo – afirma Mesquita sobre os
pedidos.
Por Dan Martins, para o Gospel+
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