O
presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado e pastor Marco
Feliciano (PSC), começa a ganhar experiência no campo político. Nesta
quarta-feira (8), o parlamentar evitou polêmicas e preferiu recuar, pelo
menos no discurso, sua campanha em favor do projeto da “cura gay”, que
permite psicólogos promoverem tratamento com o fim de curar a
homossexualidade. “Eu não estou empenhado em votar. A CDH é vazia e não
tem pauta”, reclamou ao justificar a discussão do tema.
A proposta da “cura gay” estava na pauta do colegiado para ser analisada nesta quarta-feira. O encontro, porém, foi adiado pelo presidente da Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB). A manobra de Henrique pode indicar que a Casa não quer se desgastar com a polêmica provocadas por grupos conservadores religiosos. Feliciano, no entanto, destacou que o texto será debatido na próxima semana. O texto quer sustar parte de resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe o tratamento psicológico com o objetivo de curar a homossexualidade. “Ele está na pauta e tem que ser votado”, disse. Feliciano, que é acusado de racismo e homofobia por ativistas, negou que acredite que a homossexualidade seja uma doença. “Eu sou apenas o presidente da Comissão de Direitos Humanos. Eu não sou autor do projeto, eu não sou o relator. Eu não estou empenhado a votar (o projeto). A CDH é vazia e não tem pauta. O que tem lá dentro são três ou quatro projetos e a gente não pode viver só de audiência pública. Tem que colocar e votar”. Questionado sobre as acusações de que é preconceituoso, ele reagiu: “Eu não fui julgado em nenhum tribunal”.
Com informações do jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira (9)
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quinta-feira, 9 de maio de 2013
Feliciano recua e diz que não está empenhado em votar projeto sobre "cura gay"
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