Na
Revista Veja do dia 14/03/12, o líder do Afroreggae José Junior e o
ex-pastor da ADUD Rogério Ribeiro fizeram graves denuncias ao pastor
Marcos. Mas o pastor só moveu ação contra o Junior, a Justiça entendeu
que teria de ser movido contra os dois.
O Tribunal de Justiça do Rio declarou extinto o
processo de calúnia e difamação que o pastor Marcos Pereira da Silva, da
Assembleia de Deus dos Últimos Dias, movia contra o líder do
Afroreggae, José Júnior. De acordo com a decisão, o coordenador da ONG
foi absolvido sumariamente.
Na sentença, dada ontem, o juiz Luciano Silva
Barreto, da 9ª Vara Criminal da capital, explica que a ação do pastor
foi motivada por uma entrevista de José Júnior, na revista “Veja”,
publicada no dia 14 de março do ano passado. Na matéria, Júnior e o
pastor Rogério Ribeiro de Menezes, que já foi da Assembleia de Deus dos
Últimos Dias, atribuem a Marcos Pereira “diversas e graves condutas”.
O magistrado argumenta, no despacho, que, como
Rogério também participou da reportagem, a ação não poderia ter sido
movida somente contra Júnior. “Não há controvérsia quanto à incidência
do princípio da indivisibilidade da ação penal de iniciativa do
particular”, frisa Barreto.
Duas semanas antes, o líder do Afroreggae, em
entrevista ao EXTRA, acusou o pastor de tramar sua morte, de ser o
mentor dos atentados promovidos pelo tráfico em 2006 e 2010 e de, entre
outras coisas, ser “a mente do mal no Rio”.
A delegada Valéria Aragão, titular da Delegacia de
Combate às Drogas (Dcod) informou que o inquérito aberto, à pedido da
chefe de Polícia Civil, Martha Rocha na época, ainda está em andamento.
As investigações estão sob sigilo.
Com informação Extra/RJ
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