A fuga de uma jovem saudita para conseguir se converter ao
cristianismo, rendeu uma condenação de 500 chibatadas e prisão aos dois
homens que foram identificados como incentivadores e facilitadores da
fuga.
Um dos homens, libanês, foi condenado na Arábia Saudita a 300
chicotadas e seis anos de prisão por ter oferecido livros sobre o
cristianismo à jovem. O segundo, de nacionalidade saudita, foi condenado
a 200 chibatadas e dois anos de prisão, por providenciar documentos que
permitissem a viagem da jovem, que atualmente vive na Suécia, sob
proteção de organizações não governamentais.
De acordo com informações da Agência France Press, os três
trabalhavam juntos numa companhia de seguros na cidade de Al Khobar,
localizada no leste do país. O caso ficou conhecido internacionalmente
como “A garota de Khobar”, após a divulgação de um vídeo em que a jovem
afirmava ter escolhido o cristianismo como religião.
O caso provocou grande comoção na Arábia Saudita, e os homens que
agora foram condenados, passaram a ser investigados pela Justiça de Al
Khobar após ações de um advogado contratado pela família da jovem. Após a
divulgação da sentença, a família divulgou uma nota se dizendo
satisfeita com a decisão da Justiça.
A Arábia Saudita é conhecida pela aplicação conservadora e severa da
lei islâmica, que prevê condenação à morte em caso de muçulmanos que se
convertam a outra religião. Esse teria sido o motivo principal da fuga
da jovem.
De acordo com informações da Missão Portas Abertas, a fuga da “garota
de Khobar” foi possibilitada pela ajuda de um grupo cristão no Líbano,
que a recebeu antes de enviá-la para a Suécia.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário