A animosidade das ruas tem provocado sentimentos antagônicos na sociedade brasileira. Os militantes e agentes políticos se ressentem de um “cerceamento à legítima manifestação partidária”. A deputada Fátima Bezerra (PT) admitiu o caráter inovador do momento e destacou que os partidos precisam, sim, de renovação e de sintonia com os novos anseios da população. Mas entende como um “equívoco” a tentativa de exclusão de militantes. “É um equívoco político porque a democracia pressupõe as organizações sociais, políticas. Não é assim que a gente vai organizar a vida em sociedade e que vai avançar do ponto de vista da conquista da cidadania”, disse ela. Para Fátima, as manifestações trazem demandas de insatisfação da sociedade muito mais voltadas para o legislativo do que para o poder executivo.
O presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Alves, ressaltou no twitter as manifestações “pacíficas, ordeiras, democráticas, respeitosas” no país. “Aqui e acolá, minorias que não representam vontade do povo brasileiro praticaram desordens, mas esse não foi o sentimento das manifestações”, concluiu o peemedebista.
Magnus NascimentoJosé
Agripino: A hegemonia [do Governo] se desmanchou em três movimentos que
ocorreram de uma série de 20 ou 30 que estão em curso
Para a
presidente estadual do PSB, Wilma de Faria, os movimentos são justos
porque reivindicam melhorias, no entanto, “no regime democrático, todos
têm o direito de expressar suas posições e fazer cobranças por melhorias
para a coletividade”. O senador José Agripino Maia (DEM) as pessoas
foram para as ruas por dezenas de razões, que estavam guardadas, apesar
da “hipotética hegemonia do Governo”.
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