Às 17 horas dessa quarta feira um grupo de manifestantes se reuniu na
Avenida Paulista para protestar contra o deputado e pastor Marco
Feliciano (PSC-SP) e contra o PDC 234/11, apelidado de “cura gay”. O
grupo de manifestantes fechou todas as faixas da avenida, no sentido
Paraíso, e marcharam até a sede do PSC, na região do Ibirapuera.
Durante o protesto, manifestantes gritam “Vem pra rua contra a cura”,
em referência à aprovação pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara,
presidida por Feliciano, do projeto de autoria do deputado João Campos
(PSDB-GO), que ficou conhecido como projeto da “cura gay”.
O protesto contra o pastor começou com cerca de 300 pessoas, mas ao
longo do trajeto até a sede do partido do qual Feliciano faz parte
outras pessoas se juntaram à marcha, entoando gritos de ordem contra o
parlamentar, segundo o G1. Reunidos em frente à sede do PSC no
Ibirapuera, vários participantes do protesto fizeram um beijaço e também
promoveram uma vaia ao partido do deputado.
Por fim, os manifestantes fixaram seus cartazes na frente da sede do
PSC em são Paulo, que fica na Rua Antônio Bento, 35, no Jardim Paulista,
e picharam a frase “Fora Feliciano” antes de se dispersarem.
Em Porto Alegre também ouve manifestação contra Feliciano. Na capital
gaúcha, o protesto correu a partir do meio dia, na Esquina Democrática,
no Centro. O protesto durou cerca de duas horas, reuniu cerca de 70
pessoas e terminou com um beijo gay. Os manifestantes afirmavam durante o
protesto que com a mesma força que o povo derrubou o aumento das
passagens do transporte público, pode também influenciar na queda de
Feliciano.
- Ele (Marco Feliciano) não nos representa e não representa os
direitos humanos de modo geral. A cura gay é um retrocesso. A real cura
que precisamos é a do Congresso Nacional – criticou o membro do Grupo
Desobedeça, Roberto Steitenfus.
Aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, o projeto
ainda precisa de pareceres das comissões de Seguridade Social e Família;
e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Porém, o projeto deve ser
“enterrado”, como afirmou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves.
De acordo com a Agência Câmara, Alves informou aos manifestantes que
se reuniram com ele nesta quarta-feira que será realizada uma reunião de
líderes na próxima terça-feira (2/7) para encaminhar o pedido de
urgência para o projeto, afirmando que a intenção é que a proposta seja
“enterrada” no plenário pelos deputados aproveitando o momento de
protestos no Brasil.
Por Dan Martins, para o Gospel+
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