A presidente Dilma Rousseff convocou no início dessa semana uma série
de reuniões para discutir os protestos que eclodiram em todo o país nas
últimas semanas. Entre as reuniões marcadas pela presidente está um
encontro com membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), que representam a Igreja Católica.
Nessa segunda feira a presidente se reuniu no Palácio do Planalto,
com representantes do Movimento do Passe Livre (MPL), organizadores das
primeiras manifestações pelo país, e falou em seguida com os 27
governadores de Estado e do Distrito Federal, além dos prefeitos das
capitais.
Segundo a Agência Estado, nessa terça feira (25) a presidente fará
novas reuniões, recebendo outros segmentos representativos de movimentos
jovens, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da
CNBB, que na última sexta feira havia declarado que Igreja dará apoio às
manifestações que tomaram conta do país.
Nessa segunda feira, OAB e CNBB realizaram um ato público em
Brasília, junto ao Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE),
para pedir reforma política no Brasil. Na reunião foi proposto um
anteprojeto de lei de reforma política por iniciativa popular defendendo
o financiamento democrático das campanhas, voto transparente e a
liberdade de expressão na Internet.
A convocação dos líderes católicos levantou questionamentos sobre o
porquê de nenhum líder evangélico ter sido convocado para a reunião.
- Dilma convoca representantes da igreja católica, e nós evangélicos? – questionou o pastor Silas Malafaia através do Twitter.
O questionamento de Malafaia trazia ainda um link para um texto em
seu site discutindo a não convocação de líderes evangélicos pela
presidente, e que mesmo tendo vários evangélicos próximos ao Governo,
estes não foram chamados para manifestares sua opinião.
- Os evangélicos representam quase 30% da população brasileira. A
verdade é nua e crua! O PT quer o nosso voto, mas não tem nenhuma
consideração pela nossa comunidade. O que esperamos é que o povo
evangélico lembre-se disso nas eleições de 2014 – confronta o texto.
Por Dan Martins, para o Gospel+
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