Brasília – O Ministério das Relações Exteriores de Cuba confirmou que o
navio norte-coreano, detido no Canal do Panamá, vinha de um porto cubano
e transportava exclusivamente 10 mil toneladas de açúcar e “armamento
defensivo obsoleto”, a ser reparado na Coreia do Norte. Segundo o
ministério, o armamento retornaria para Cuba.
O texto diz ainda
que é “firme e irretocável” o compromisso de Cuba em defesa da paz, do
desarmamento, incluindo a questão nuclear, e o respeito ao direito
internacional. O navio norte-coreano foi detido no Canal do Panamá, na
semana passada, porque transportava armamentos sob a carga de açúcar.
O
governo do Panamá apelou à comunidade internacional para enviar
técnicos capazes de examinar o material. As autoridades da Coreia do
Norte não se pronunciaram sobre o episódio, segundo as autoridades
panamenhas. Pelas sanções internacionais, a Coreia do Norte é proibida
de exportar e importar armamentos, exceto armas leves.
Em nota
oficial, o governo de Cuba informa que o navio Chong Chon Gang
transportava açúcar e mais 240 toneladas métricas de armamento defensivo
obsoleto, que inclui dois complexos
mísseis antiaéreos Volga e Pechora, nove foguetes em partes e peças, dois aviões Mig-21 Bis e 15 motores de este tipo de avião.
De
acordo com o comunicado, o material militar foi fabricado em meados do
século 20, por essa razão precisa de revisão e reparação. O Ministério
das Relações Exteriores de Cuba argumenta que os acordos militares
sustentam a necessidade de o país manter uma capacidade defensiva para
preservar a soberania nacional.
Agência Brasil
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