Emanuel AmaralAssembleia foi realizada por servidores da Polícia Civil, além da participação de delegados da ativa e aposentados
Na assembléia realizada na sede do Sinpol, ontem de manhã, assinaram o ponto de presença 188 agentes e policiais civis, os quais acataram a proposta da agente Edilza Faustino sobre a permanência do estado de greve e com decretação da paralisação por tempo indeterminado, a partir do dia 5 de agosto, caso o governo não responda às reivindicações, através de reunião prevista com o secretário estadual da Administração e Recursos Humanos, Antonio Alber da Nóbrega.
“O estado de greve evita que se o governo não receber a categoria, o sindicato tenha de aguardar 72 horas para informar sobre o indicativo de greve”, disse Edilza Fernandes. A paralisação da prestação dos serviços e da atividade policial, ontem, foi um alerta para o governo estadual, sendo que os policiais e ainda os delegados de Polícia Civil, que também pararam, voltam hoje ao trabalho nas delegacias distritais e em outras unidades da Polícia.
Após a deliberação, os policiais civis saíram em carreata da avenida Rio Branco, onde fica a sede do Sinpol, até a Delegacia Geral da Polícia Civil, na Cidade da Esperança, onde se integraram a uma manifestação dos delegados da Polícia Civil por conta da decisão do Governo de transferir as instalações do Arquivo Público do Estado para as dependências da Delegacia de Capturas e Polinter na avenida Interventor Mário Câmara. Embora o secretário adjunto da Secretaria de Estado e da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), Silva Júnior, tenha afirmado que as atividades realizadas no local continuarão, não sendo necessário um deslocamento. “A Degepol vai continuar onde está. O arquivo público será construído em uma área anexa”, disse. O secretário porém não soube precisar data para o início da construção desse anexo.
Emanuel AmaralDelegacia da Cidade da Esperança esteve fechada, como as demais, devido à paralisação
A
presidente da Adepol, Ana Cláudia Saraiva Gomes, disse que a
instituição “vai usar de todos os meios legais” para tentar reverter o
decreto que nº 23.576, datado de 11 de julho de 2013, que determinou a
afetação do terreno na avenida Interventor Mário Câmara, nº 2550, bairro
Cidade da Esperança.A Associação dos Delegados da Policia Civil (Adepol) organizou o protesto, ainda, contra o contingenciamento de recursos orçamentários da Polícia, que caiu de R$ 8,7 milhões para cerca de R$ 1 milhão por determinação da governadora Rosalba Ciarlini.
Delegados aposentados também participaram do ato público no pátio externo da Degepol, como Maurílio Pinto de Medeiros, Iolando Farias, Antonio Sales e Margareth Gondim. A Adepol denuncia que dos R$ 8,7 milhões previstos no orçamento deste ano para a compra de equipamentos e reformas na estrutura física, R$ 2,192 milhões foram contingenciados, enquanto R$ 4 milhões foram cortados do orçamento.
Além disso, o Sinpol cobra a convocação do pessoal aprovado em concurso público há quase três anos, pois de um quando existente de 5.150 cargos, somente 1.472 estão preenchidos. “O déficit de pessoal é de 70%”, diz Djair Oliveira.
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