PATROCINADORA DA MATRIZ DO CD DA BANDA

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sábado, 27 de outubro de 2012

Pastor Silas Malafaia acusa dirigentes do PT de planejarem ação para denegrir sua imagem perante evangélicos. Leia na íntegra

O pastor Silas Malafaia, através do setor de comunicação da Editora Central Gospel, enviou à mídia uma nota em que relata uma suposta armação para manchar sua imagem perante o povo evangélico.
Em sua nota, Malafaia afirma que no dia 22/10 recebeu informações de fontes “da mais alta confiança” que dirigentes do Partido dos Trabalhadores estariam arquitetando um plano para denegrir sua imagem.
No dia 24/10, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo afirma ter recebido uma visita de um órgão federal em seu escritório, pedindo informações detalhadas a respeito de um procedimento que, alega o pastor, é feito há mais de três anos e nunca houve problemas.
-Eu já sei a razão disso! É para ver se encontram alguma falha, por menor que seja, a fim de produzirem uma notícia de impacto para me denegrir. Isso eles sabem fazer muito bem, assim como, por serem Governo, também controlam instituições públicas que podem agir até ao arrepio da lei para produzir fatos. Depois o acusado, denegrido, que se vire na Justiça para provar sua inocência – expõe o pastor.
Malafaia diz ainda que sua iniciativa de comunicar à mídia o suposto plano contra ele é uma forma de precaução, e que ficará “admirado” se as informações se confirmarem. “Como alguns membros do PT podem ser tão medíocres uma vez que eu mesmo já votei no Lula, em 2002, no 2º turno? Em seu programa eleitoral dei depoimento a favor dele. Fui até membro do Conselho de Desenvolvimento da Presidência da República. Agora, por minhas posições firmes contra Haddad, querem me retaliar”, afirma.
Confira abaixo, a íntegra da nota de Silas Malafaia enviada à imprensa:
Na segunda-feira (22/10) fui informado por gente da mais alta confiança, que está infiltrada em órgãos de informação, imprensa e política partidária, que altos dirigentes do PT estavam preparando um plano a fim de denegrir-me diante da opinião publica e, como resultado, tentar calar a minha voz e prejudicar minha influência no meio do povo evangélico.
Quando recebi a informação, fiquei quieto pensando qual seria a melhor maneira de manifestar-me, pois na terça-feira (23/10) viajei para pregar em um congresso em Londres. Nesta quarta-feira (24/10), ao receber em meu escritório um pedido de informações detalhadas para um órgão federal — que agora, por uma questão de estratégia, não quero revelar, mas tenho o documento em mãos —, o sinal amarelo acendeu, pois há mais de três anos faço o mesmo procedimento e só agora estão me pedindo informações tremendamente detalhadas.
Eu já sei a razão disso! É para ver se encontram alguma falha, por menor que seja, a fim de produzirem uma notícia de impacto para me denegrir. Isso eles sabem fazer muito bem, assim como, por serem Governo, também controlam instituições públicas que podem agir até ao arrepio da lei para produzir fatos. Depois o acusado, denegrido, que se vire na Justiça para provar sua inocência.
Não uso factoide nem dados mentirosos para produzir qualquer notícia que venha a denegrir alguém. Estou me precavendo de uma possível retaliação perversa devido às minhas posições firmes. Como tenho exaustivamente declarado, não sou contra ou a favor de nenhum partido político. Apoio pessoas. Minhas posições têm a ver com os princípios em que creio e dos quais não abro mão.
Ficarei admirado se essa informação for verdadeira. Como alguns membros do PT podem ser tão medíocres uma vez que eu mesmo já votei no Lula, em 2002, no 2º turno? Em seu programa eleitoral dei depoimento a favor dele. Fui até membro do Conselho de Desenvolvimento da Presidência da República. Agora, por minhas posições firmes contra Haddad, querem me retaliar. Se o PT resolver escolher esse caminho, acredito que ele terá a repulsa dos evangélicos e das pessoas de bem em geral neste país, pois não vamos ficar calados.
Este documento está sendo enviado para jornalistas, líderes do PT no Senado, Secretaria Geral da Presidência da República e todos os membros da mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal. Não vou deixar que ninguém jogue a minha reputação na lama por interesses escusos e medíocres na tentativa de calar a minha opinião.
Silas Malafaia
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Pastor critica “demonização” da novela Salve Jorge: “Coamos um mosquito, mas engolimos um camelo”. Leia na íntegra

A novela Salve Jorge, exibida pela TV Globo, tornou-se o centro de uma polêmica no meio evangélico após a veiculação de uma campanha de boicote à produção nas redes sociais, promovida pelo grupo de fiéis Exército Universal, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
O pastor Márcio de Souza, escritor e colunista do Gospel+, publicou um artigo sobre o assunto em seu site, intitulado “Alerta: toda verdade sobre Salve Jorge”, em que crítica “a demonização” que vem sendo feito em torno da novela.
O artigo do pastor refuta as teorias em torno da novela, que falam, entre outras coisas, que a produção seria consagrada ao demônio Ogum: “A Globo vai ficar se dando o trabalho de ficar consagrando novela para o demônio pra que? Já que os crentes já assistem, assimilam e torcem para os valores errados em toda novela que pinta. Seria uma perda de tempo do capeta se meter nisso. Pro diabo, se melhorar, estraga”, ironiza o pastor.
Entretanto, Souza adianta que não acompanha as produções: “Antes que digam que sou noveleiro, quero dizer que não curto novela, mas também não condeno quem curte. A minha opção é priorizar coisas melhores”.
O pastor encerra fazendo menção à incoerência das críticas a essa novela especificamente, e à omissão em relação à última produção exibida no horário das 21h00, Avenida Brasil: “Eu tenho horror desse burburinho que se cria por causa de um simples título de novela. Fazemos coisas muito piores nos nossos templos do que sugere esse nome de novela e ninguém fala nada. Coamos um mosquito, mas engolimos um camelo. mas tudo bem né, se for um Jorginho gospel ou o Jorge tufão ta tudo certo, não pode é ter nome de santo”.
A autora de Salve Jorge, Glória Perez, afirmou que a tentativa de boicote à produção se deu por interesses comerciais, já que a iniciativa partiu de gente ligada à IURD, liderada por Edir Macedo, proprietário da TV Record e concorrente da Globo: “Não vejo boicote nenhum dos evangélicos, o que vejo são interesses comerciais apelando para o fundamentalismo”, observou em entrevista ao jornal O Dia.
Leia abaixo a íntegra do artigo do pastor Márcio de Souza:
Ai meu Deus… Lá vem os crentes com a demonização das coisas novamente. Assim nem o diabo aguenta! Bastou pintar uma novela com o nome SALVE JORGE e a crentada já ficou toda em alerta vermelho com os ataques de satã. haja paciência. Antes que digam que sou noveleiro, quero dizer que não curto novela, mas também não condeno quem curte. A minha opção é priorizar coisas melhores.
Eis aqui algumas teorias sobre Salve Jorge:
1- Salve Jorge é consagrada ao demônio Ogum que é São Jorge no sincretismo. Resposta: Porcaria nenhuma, a globo vai ficar se dando o trabalho de ficar consagrando novela para o demônio pra que? Já que os crentes já assistem, assimilam e torcem para os valores errados em toda novela que pinta. Seria uma perda de tempo do capeta se meter nisso. Pro diabo, se melhorar, estraga.
2- As pedras preciosas e o balangandã (entre SALVE e JORGE) no logotipo da novela indicam que Jorge está entronizado na novela. Resposta: Problema é dele e de quem entronizou ele. A opinião bíblica sobre isso é que o único que está entronizado, assentado sobre um trono é Cristo e não Jorge.
3- São Jorge é o orixá que rege a Globo. Resposta: Ele pode até reger a Globo, mas não rege a minha vida, nem tampouco influencia o que eu penso ou faço. O dono da minha vida é Cristo.
Mas a verdade mesmo é que esse nome foi dado a novela por conta dela acontecer parte na Turquia (Capadócia), cidade natal de Jorge e parte por ter um protagonista que é devoto de São Jorge e toca na igreja católica em determinada festividade por conta disso. Eu tenho horror desse burburinho que se cria por causa de um simples título de novela. Fazemos coisas muito piores nos nossos templos do que sugere esse nome de novela e ninguém fala nada. Coamos um mosquito, mas engolimos um camelo. mas tudo bem né, se for um Jorginho gospel ou o Jorge Tufão ta tudo certo, não pode é ter nome de santo.
Em tempo: A novela não fala de são Jorge, e sim do mito do guerreiro. E a única referência ao santo é o fato dele ser o padroeiro da cavalaria da trama.
E no mais, tudo na mais santa paz!

Cantora pop Fergie, do Black Eyed Peas, revela libertação do vício: “Deus me salvou das drogas”

A cantora pop Stacy Ann Ferguson, conhecida como Fergie, declarou numa entrevista à apresentadora Oprah Winfrey que só resolveu se voltar à Deus depois de estar viciada em metanfetamina.
Fergie, que além da carreira solo, mantém sua participação como vocalista da banda Black Eyed Peas, disse que estava paranoica, acreditando estar sendo perseguida pelo FBI (policia federal norte-americana) e SWAT (unidade de polícia que atua em situações extremas).
-Eu comecei a ficar realmente paranoica. Então eu um dia eu fui a uma igreja e pensei que o FBI e as equipes da SWAT estavam do lado de fora da igreja… Nesse momento, tive uma conversa com Deus e disse: “Tudo bem, se eu for lá fora e o FBI e a equipe da SWAT não estiver lá, então isso [paranoia] é efeito das drogas e eu vou parar”. Eu fui para fora da igreja e não havia equipe da SWAT, FBI, não havia, só eu e Deus. E eu mantive minha promessa. Naquele dia [eu parei]. E foi isso – revelou a cantora.
Aos 37 anos e casada com o ator Josh Duhamel, Fergie afirmou que os boatos de que havia sido lésbica eram falsos, mas admitiu que durante a faculdade, experimentou relações com outras mulheres. Nessa mesma época passou a usar drogas, chegando ao uso de metanfetamina.
-Eu entrei numa cena. Comecei a sair e tomar ecstasy. Do ecstasy fui para a metanfetamina. Com qualquer tipo de droga, tudo é grande no início, e depois, lentamente, sua vida passa à uma espiral negativa – relatou Fergie, de acordo com informações do jornal Daily Mail.
Por Tiago Chagas, o Gospel+

Pesquisa revela que maioria dos brasileiros são contra a liberação do aborto no Novo Código Penal

Uma pesquisa promovida pelo DataSenado, instituto de pesquisas do Senado Federal constatou que a maioria dos brasileiros é contra a legalização do aborto e das drogas, além de outras questões sociais polêmicas, como aumento do tempo de pena para condenados e diminuição da maioridade penal.
O levantamento ouviu 1.232 pessoas de 119 cidades brasileiras, e foi realizado para subsidiar o debate em torno do novo Código Penal no Congresso Nacional.
Entre os assuntos abordados na pesquisa, 51% acreditam que a decisão em relação à ortotanásia, termo usado pelos médicos para se referir à interrupção do tratamento para pacientes terminais, deve ser realizada pela família.
Sobre o uso drogas, a maioria absoluta das pessoas entrevistadas, 89%, afirmaram que a lei deve considerar crime o cultivo e o porte de drogas para consumo próprio.
A mesma pesquisa revelou também que em geral, o brasileiro entende que discriminações a partir de fobia devam ser consideradas crime: 85% são favoráveis a punições por xenofobia e 70% acreditam que pessoas que maltratarem homossexuais devam ser processadas.
Para a maioridade penal, a pesquisa constatou que 35% dos entrevistados acreditam que a partir dos 16 anos de idade, a pessoa que cometer um crime deve ser julgada como adulto.
O tempo máximo de permanência na cadeia de pessoas condenadas, que hoje é de 30 anos, deve ser aumentado para 50 anos, na opinião de 36% das pessoas ouvidas pela pesquisa. 70% acreditam que presos que trabalham na cadeia devam receber o benefício da redução da pena.
Um dos temas mais polêmicos, o aborto, é na visão de 82% dos entrevistados, algo que deve ser proibido para casos em que a gravidez é indesejada, como por exemplo, fruto de uma relação sexual sem compromisso.
Recentemente o Supremo Tribunal Federal decidiu pela descriminalização da interrupção terapêutica do parto em casos de fetos com anencefalia. O caso ficou conhecido como “aborto de anencéfalos” e causou grandes protestos de líderes cristãos em todo o Brasil.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Contra depressão, pastores precisam priorizar família e buscar reciclagem, afirma pastor José Pontes. Leia na íntegra

O ministério pastoral traz responsabilidades e exige dedicação intensa dos que são chamados para esta função, e muitas vezes, a complexidade das relações humanas, a falta de estrutura ideal e até a busca por desafios que motivem a congregação tornam a rotina dos pastores desgastante e levam alguns à depressão.
O pastor José Pontes, líder da Igreja do Nazareno no Brasil e escritor, publicou um artigo no site da Visão Nacional para a Consciência Cristã (VINACC) sobre este tema, e relatou uma conversa com um colega de ministério que o procurou em apuros e as causas que levam pastores ao desespero.
Segundo Pontes, uma das causas é a religiosidade: “Acho que nos últimos anos, nós pastores passamos a viver e praticar mais uma religião do que viver a simplicidade do evangelho”. Para o pastor, “as instituições passaram a ter um poder e um domínio fortíssimo sobre os seus líderes; as pessoas, o rebanho passaram a ser segundo plano”.
O estresse vivido por muitos pastores se dá, segundo a avaliação de Pontes, devido à desorganização pessoal de cada líder: “O pastor não prioriza seu casamento nem seus filhos [...]Existe no meio pastoral muita indisciplina do seu tempo e no cuidado do seu próprio corpo e da sua saúde mental”, observa o pastor, que atenta ainda, pela necessidade de reciclagem para exercer bem a função: “Muitos pastores querem pastorear a geração de hoje com os mesmos métodos e formas de 10, 20 anos atrás – isso gera angústia e impotência”.
As soluções, segundo o pastor, passam por avaliações, escolhas e decisões pessoais: “Se o líder quer dar um novo rumo a sua vida ou mesmo fazer consigo mesmo um trabalho preventivo contra essa crise que assola a liderança, então é [...] refletir e começar a combater [os erros]. Levando isso a sério, o líder será mais saudável nos mais variados aspectos”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “O que está acontecendo com nossos pastores”, do pastor José Pontes:
Prezado amigo, colega, companheiro líder, estou escrevendo essas poucas letras direto para você e também para mim mesmo. Poucos minutos antes de escrever essas poucas linhas, recebi um telefonema de um querido pastor e sua primeira palavra foi: PR. PONTES, VOCÊ TEM UM TEMPO PARA ME OUVIR? Falei que sim, foi então que ele me disse da sua dificuldade em ter amigos, dificuldades em se abrir e desconfianças com sua própria igreja e denominação. Disse-me ele: “preciso de alguém que me escute sem me julgar, sem me condenar, etc… etc… etc…” Conversamos por longos minutos, aliás, falei muito pouco, muito pouco mesmo, ele, no entanto, falou o tempo todo, do seu medo, das suas angústias, das suas inquietantes preocupações com a igreja, com sua família, com sua própria vida; depois chorou, chorou muito, sozinho pela manhã, disse-me ele. Depois me perguntou: “Pr. Pontes, o que está acontecendo com nós pastores? Será que isso é Deus trazendo juízo?” Pois, segundo ele, na sua cidade existem muitos pastores tristes, deprimidos, tomando remédios para conseguir conciliar o sono.
Fiquei a ouvir atento aquele amado colega que passa por uma forte crise depressiva, existencial; fiquei realmente a pensar o que na verdade está acontecendo conosco, “líderes” do rebanho de Deus. Comecei então a pensar em algumas possibilidades que quero compartilhar com você querido leitor dessa coluna, são elas:
Primeiro: Acho que nos últimos anos, nós pastores passamos a viver e praticar mais uma religião do que viver a SIMPLICIDADE DO EVANGELHO.
Segundo: As instituições passaram a ter um poder e um domínio fortíssimo sobre os seus líderes; as pessoas, o rebanho passaram a ser segundo plano.
Terceiro: O pastor não tem pastor que cuide dele mesmo. Não tem amigos, se isola, às vezes é autossuficiente.
Quarto: As igrejas locais estão abarrotadas de programações e atividades, e isso gera muito peso, muito trabalho e pouca produção de santidade e crescimento espiritual sadio.
Quinto: O pastor não prioriza seu casamento nem seus filhos.
Sexto: Existe no meio pastoral muita indisciplina do seu tempo e no cuidado do seu próprio corpo e da sua saúde mental.
Sétimo: Muitos pastores querem pastorear a geração de hoje com os mesmos métodos e formas de 10, 20 anos atrás – isso gera angústia e impotência. Bem, esses são apenas alguns aspectos do que considero como combustíveis que estão alimentando essa forte crise do meio pastoral. AGORA, A PERGUNTA É: FORAM APONTADOS OS POSSÍVEIS ERROS, MAS QUAL A SOLUÇÃO ?
Respondo de forma mais simples possível: se o líder quer dar um novo rumo a sua vida ou mesmo fazer consigo mesmo um trabalho preventivo contra essa crise que assola a liderança, então é copiar cada um dos pontos acima, refletir e começar a combater UM POR UM. Levando isso a sério, o líder será mais saudável nos mais variados aspectos.
ENTÃO, MÃOS A OBRA, OU SENÃO FIQUE NO MESMO ESTADO E DAQUI A ALGUNS DIAS ESTAREMOS NOS CONSULTÓRIOS PSIQUIÁTRICOS E PSICOLÓGICOS.
MAS, ACONSELHO A MIM E A VOCÊ: FAÇAMOS A CERTO HOJE PARA AMANHÃ NÃO ESTARMOS CHORANDO.
Abraço amigo,
Pr. José Pontes
O ministério pastoral traz responsabilidades e exige dedicação intensa dos que são chamados para esta função, e muitas vezes, a complexidade das relações humanas, a falta de estrutura ideal e até a busca por desafios que motivem a congregação tornam a rotina dos pastores desgastante e levam alguns à depressão.
O pastor José Pontes, líder da Igreja do Nazareno no Brasil e escritor, publicou um artigo no site da Visão Nacional para a Consciência Cristã (VINACC) sobre este tema, e relatou uma conversa com um colega de ministério que o procurou em apuros e as causas que levam pastores ao desespero.
Segundo Pontes, uma das causas é a religiosidade: “Acho que nos últimos anos, nós pastores passamos a viver e praticar mais uma religião do que viver a simplicidade do evangelho”. Para o pastor, “as instituições passaram a ter um poder e um domínio fortíssimo sobre os seus líderes; as pessoas, o rebanho passaram a ser segundo plano”.
O estresse vivido por muitos pastores se dá, segundo a avaliação de Pontes, devido à desorganização pessoal de cada líder: “O pastor não prioriza seu casamento nem seus filhos [...]Existe no meio pastoral muita indisciplina do seu tempo e no cuidado do seu próprio corpo e da sua saúde mental”, observa o pastor, que atenta ainda, pela necessidade de reciclagem para exercer bem a função: “Muitos pastores querem pastorear a geração de hoje com os mesmos métodos e formas de 10, 20 anos atrás – isso gera angústia e impotência”.
As soluções, segundo o pastor, passam por avaliações, escolhas e decisões pessoais: “Se o líder quer dar um novo rumo a sua vida ou mesmo fazer consigo mesmo um trabalho preventivo contra essa crise que assola a liderança, então é [...] refletir e começar a combater [os erros]. Levando isso a sério, o líder será mais saudável nos mais variados aspectos”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “O que está acontecendo com nossos pastores”, do pastor José Pontes:
Prezado amigo, colega, companheiro líder, estou escrevendo essas poucas letras direto para você e também para mim mesmo. Poucos minutos antes de escrever essas poucas linhas, recebi um telefonema de um querido pastor e sua primeira palavra foi: PR. PONTES, VOCÊ TEM UM TEMPO PARA ME OUVIR? Falei que sim, foi então que ele me disse da sua dificuldade em ter amigos, dificuldades em se abrir e desconfianças com sua própria igreja e denominação. Disse-me ele: “preciso de alguém que me escute sem me julgar, sem me condenar, etc… etc… etc…” Conversamos por longos minutos, aliás, falei muito pouco, muito pouco mesmo, ele, no entanto, falou o tempo todo, do seu medo, das suas angústias, das suas inquietantes preocupações com a igreja, com sua família, com sua própria vida; depois chorou, chorou muito, sozinho pela manhã, disse-me ele. Depois me perguntou: “Pr. Pontes, o que está acontecendo com nós pastores? Será que isso é Deus trazendo juízo?” Pois, segundo ele, na sua cidade existem muitos pastores tristes, deprimidos, tomando remédios para conseguir conciliar o sono.
Fiquei a ouvir atento aquele amado colega que passa por uma forte crise depressiva, existencial; fiquei realmente a pensar o que na verdade está acontecendo conosco, “líderes” do rebanho de Deus. Comecei então a pensar em algumas possibilidades que quero compartilhar com você querido leitor dessa coluna, são elas:
Primeiro: Acho que nos últimos anos, nós pastores passamos a viver e praticar mais uma religião do que viver a SIMPLICIDADE DO EVANGELHO.
Segundo: As instituições passaram a ter um poder e um domínio fortíssimo sobre os seus líderes; as pessoas, o rebanho passaram a ser segundo plano.
Terceiro: O pastor não tem pastor que cuide dele mesmo. Não tem amigos, se isola, às vezes é autossuficiente.
Quarto: As igrejas locais estão abarrotadas de programações e atividades, e isso gera muito peso, muito trabalho e pouca produção de santidade e crescimento espiritual sadio.
Quinto: O pastor não prioriza seu casamento nem seus filhos.
Sexto: Existe no meio pastoral muita indisciplina do seu tempo e no cuidado do seu próprio corpo e da sua saúde mental.
Sétimo: Muitos pastores querem pastorear a geração de hoje com os mesmos métodos e formas de 10, 20 anos atrás – isso gera angústia e impotência. Bem, esses são apenas alguns aspectos do que considero como combustíveis que estão alimentando essa forte crise do meio pastoral. AGORA, A PERGUNTA É: FORAM APONTADOS OS POSSÍVEIS ERROS, MAS QUAL A SOLUÇÃO ?
Respondo de forma mais simples possível: se o líder quer dar um novo rumo a sua vida ou mesmo fazer consigo mesmo um trabalho preventivo contra essa crise que assola a liderança, então é copiar cada um dos pontos acima, refletir e começar a combater UM POR UM. Levando isso a sério, o líder será mais saudável nos mais variados aspectos.
ENTÃO, MÃOS A OBRA, OU SENÃO FIQUE NO MESMO ESTADO E DAQUI A ALGUNS DIAS ESTAREMOS NOS CONSULTÓRIOS PSIQUIÁTRICOS E PSICOLÓGICOS.
MAS, ACONSELHO A MIM E A VOCÊ: FAÇAMOS A CERTO HOJE PARA AMANHÃ NÃO ESTARMOS CHORANDO.
Abraço amigo,
Pr. José Pontes
O ministério pastoral traz responsabilidades e exige dedicação intensa dos que são chamados para esta função, e muitas vezes, a complexidade das relações humanas, a falta de estrutura ideal e até a busca por desafios que motivem a congregação tornam a rotina dos pastores desgastante e levam alguns à depressão.
O pastor José Pontes, líder da Igreja do Nazareno no Brasil e escritor, publicou um artigo no site da Visão Nacional para a Consciência Cristã (VINACC) sobre este tema, e relatou uma conversa com um colega de ministério que o procurou em apuros e as causas que levam pastores ao desespero.
Segundo Pontes, uma das causas é a religiosidade: “Acho que nos últimos anos, nós pastores passamos a viver e praticar mais uma religião do que viver a simplicidade do evangelho”. Para o pastor, “as instituições passaram a ter um poder e um domínio fortíssimo sobre os seus líderes; as pessoas, o rebanho passaram a ser segundo plano”.
O estresse vivido por muitos pastores se dá, segundo a avaliação de Pontes, devido à desorganização pessoal de cada líder: “O pastor não prioriza seu casamento nem seus filhos [...]Existe no meio pastoral muita indisciplina do seu tempo e no cuidado do seu próprio corpo e da sua saúde mental”, observa o pastor, que atenta ainda, pela necessidade de reciclagem para exercer bem a função: “Muitos pastores querem pastorear a geração de hoje com os mesmos métodos e formas de 10, 20 anos atrás – isso gera angústia e impotência”.
As soluções, segundo o pastor, passam por avaliações, escolhas e decisões pessoais: “Se o líder quer dar um novo rumo a sua vida ou mesmo fazer consigo mesmo um trabalho preventivo contra essa crise que assola a liderança, então é [...] refletir e começar a combater [os erros]. Levando isso a sério, o líder será mais saudável nos mais variados aspectos”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “O que está acontecendo com nossos pastores”, do pastor José Pontes:
Prezado amigo, colega, companheiro líder, estou escrevendo essas poucas letras direto para você e também para mim mesmo. Poucos minutos antes de escrever essas poucas linhas, recebi um telefonema de um querido pastor e sua primeira palavra foi: PR. PONTES, VOCÊ TEM UM TEMPO PARA ME OUVIR? Falei que sim, foi então que ele me disse da sua dificuldade em ter amigos, dificuldades em se abrir e desconfianças com sua própria igreja e denominação. Disse-me ele: “preciso de alguém que me escute sem me julgar, sem me condenar, etc… etc… etc…” Conversamos por longos minutos, aliás, falei muito pouco, muito pouco mesmo, ele, no entanto, falou o tempo todo, do seu medo, das suas angústias, das suas inquietantes preocupações com a igreja, com sua família, com sua própria vida; depois chorou, chorou muito, sozinho pela manhã, disse-me ele. Depois me perguntou: “Pr. Pontes, o que está acontecendo com nós pastores? Será que isso é Deus trazendo juízo?” Pois, segundo ele, na sua cidade existem muitos pastores tristes, deprimidos, tomando remédios para conseguir conciliar o sono.
Fiquei a ouvir atento aquele amado colega que passa por uma forte crise depressiva, existencial; fiquei realmente a pensar o que na verdade está acontecendo conosco, “líderes” do rebanho de Deus. Comecei então a pensar em algumas possibilidades que quero compartilhar com você querido leitor dessa coluna, são elas:
Primeiro: Acho que nos últimos anos, nós pastores passamos a viver e praticar mais uma religião do que viver a SIMPLICIDADE DO EVANGELHO.
Segundo: As instituições passaram a ter um poder e um domínio fortíssimo sobre os seus líderes; as pessoas, o rebanho passaram a ser segundo plano.
Terceiro: O pastor não tem pastor que cuide dele mesmo. Não tem amigos, se isola, às vezes é autossuficiente.
Quarto: As igrejas locais estão abarrotadas de programações e atividades, e isso gera muito peso, muito trabalho e pouca produção de santidade e crescimento espiritual sadio.
Quinto: O pastor não prioriza seu casamento nem seus filhos.
Sexto: Existe no meio pastoral muita indisciplina do seu tempo e no cuidado do seu próprio corpo e da sua saúde mental.
Sétimo: Muitos pastores querem pastorear a geração de hoje com os mesmos métodos e formas de 10, 20 anos atrás – isso gera angústia e impotência. Bem, esses são apenas alguns aspectos do que considero como combustíveis que estão alimentando essa forte crise do meio pastoral. AGORA, A PERGUNTA É: FORAM APONTADOS OS POSSÍVEIS ERROS, MAS QUAL A SOLUÇÃO ?
Respondo de forma mais simples possível: se o líder quer dar um novo rumo a sua vida ou mesmo fazer consigo mesmo um trabalho preventivo contra essa crise que assola a liderança, então é copiar cada um dos pontos acima, refletir e começar a combater UM POR UM. Levando isso a sério, o líder será mais saudável nos mais variados aspectos.
ENTÃO, MÃOS A OBRA, OU SENÃO FIQUE NO MESMO ESTADO E DAQUI A ALGUNS DIAS ESTAREMOS NOS CONSULTÓRIOS PSIQUIÁTRICOS E PSICOLÓGICOS.
MAS, ACONSELHO A MIM E A VOCÊ: FAÇAMOS A CERTO HOJE PARA AMANHÃ NÃO ESTARMOS CHORANDO.
Abraço amigo,
Pr. José Pontes