PATROCINADORA DA MATRIZ DO CD DA BANDA

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sandy Hook: Líderes cristãos manifestam pesar pela tragédia em escola; Barack Obama consola familiares em discurso: “Leve e momentânea tribulação”

Lideranças cristãs se apressaram em manifestar pesar às famílias das vítimas de Adam Lanza, que atirou contra alunos e profissionais da escola fundamental Sandy Hook, nos Estados Unidos.
O pastor e evangelista Greg Laurie, da Harvest Christian Fellowship, publicou em seu blog que a tragédia era “o pior cenário imaginável”, e lembrou que “é tempo de natal”, ao afirmar que conhece a dor dos pais que perderam seus filhos: “Os peritos vão dizer o que aconteceu, tecnicamente falando.. Tudo o que eu posso dizer é que isso foi pura maldade. Crueldade e maldade. A maldade do homem que fez os disparos é realmente inimaginável. Sei, por experiência própria, que a dor de perder um filho é pior do que a morte de um pai”, afirmou o pastor, que em 2008 perdeu um filho de 33 anos, num acidente automobilístico.
Greg ainda lembrou que nas atuais circunstâncias, é importante ressaltar o espírito natalino: “Em momentos como este, devemos refletir sobre a mensagem essencial do Natal, que é Emanuel chegou. Emanuel significa Deus está conosco”, escreveu o pastor.
Já o pastor e teólogo John Piper afirmou, segundo o Christian Post, que a chacina cometida na cidade de Newtown, em Connecticut, são um aviso de que “precisamos ver como nossas almas estão depravadas”.
Piper afirmou disse ainda que pensando com um olhar bíblico, o assassinato de pessoas são como uma agressão a Deus, que nos fez à Sua imagem e semelhança.
O pastor batista afirmou ainda que o consolo às famílias só pode ser conseguido em Jesus: “O Deus que se aproxima de Newtown é o simpático homem-Deus, Jesus Cristo. Ninguém mais pode sentir o que ele sentiu. Ninguém pode amar como ele pode amar. Ninguém mais pode curar como ele pode curar. Ninguém mais pode salvar como ele pode salvar”, frisou.
O presidente norte-americano, Barack Obama, fez um discurso durante uma vigília pelas vítimas e citou a passagem de 2 Coríntios, capítulos 4 e 5, como palavras de consolo: “Às famílias, socorristas, a comunidade de Newtown, a igreja, os convidados – a Escritura nos diz: “…não desfalecemos; ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória; Não atentando nós nas coisas que se veem, mas sim nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, enquanto as que se não veem são eternas. Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus”.
Em seu discurso, Obama também mencionou a necessidade de se guardar o direito dos pais protegerem seus filhos e de que é necessário rever a legislação do país a respeito das armas.
Esta é a nossa primeira tarefa – cuidar de nossos filhos. É o nosso primeiro emprego. Se nós não temos esse direito, nós não temos nada certo. É assim que, como sociedade, seremos julgados.
E por essa medida, podemos realmente dizer, como uma nação, que estamos cumprindo nossas obrigações? Podemos dizer honestamente que estamos fazendo o suficiente para manter nossos filhos – todos eles – seguro de danos? Podemos afirmar, como uma nação, de que estamos todos juntos lá, fazendo-os saber que são amados, e ensinando-os a amar em troca? Podemos dizer que estamos realmente fazendo o suficiente para dar a todas as crianças deste país a chance que eles merecem, de viver suas vidas em felicidade e com propósito?
Estive refletindo sobre este últimos dias, e se formos honestos com nós mesmos, a resposta é não. Nós não estamos fazendo o suficiente. E nós vamos ter que mudar.
Desde que me tornei presidente, esta é a quarta vez que me reúno para confortar uma comunidade de luto, dilacerada por um tiroteio em massa. A quarta vez que abraço sobreviventes. A quarta vez que consolo as famílias das vítimas. E no meio, tem havido uma série interminável de tiroteios mortais em todo o país, relatórios quase diários de vítimas, muitas delas crianças, em cidades pequenas e grandes cidades em toda a América – vítimas cujas – a maior parte do tempo, a sua única falha foi estar no lugar errado na hora errada.
Não podemos tolerar mais isso. Essas tragédias devem acabar. E para acabar com elas, temos que mudar. Vamos ser informados de que as causas da violência são complexas, e isso é verdade. Nenhuma lei única, nenhum conjunto de leis pode eliminar o mal do mundo, ou evitar todo ato de violência sem sentido em nossa sociedade.
Mas isso não pode ser uma desculpa para a inação. Certamente, podemos fazer melhor que isso. Se houver um único passo que podemos tomar para salvar outra criança, ou outro pai, ou outra cidade, a partir da dor que visitou Tucson, Aurora, Oak Creek, e Newtown, e as comunidades de Columbine para Blacksburg, certamente temos a obrigação de tentar.
Nas próximas semanas, vou usar todo o poder este escritório tem para envolver meus concidadãos – de aplicação da lei para os profissionais de saúde mental para pais e educadores – em um esforço com vista a prevenir mais tragédias como esta.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Pastor critica forma como Silas Malafaia expõe o evangelho na mídia: “Entre os seus arroubos performáticos, ele cita textos bíblicos para legitimar suas falas”


Em sua coluna no site Cristianismo Hoje, intitulado “Malafaia fala demais!”, o pastor Valdemar Figueredo criticou a forma com que o pastor Silas Malafaia se pronuncia em suas aparições na mídia, e afirmou que as opiniões do pastor não representam o pensamento da maioria dos evangélicos.
Figueredo compara o estilo “popularesco” de Malafaia ao dos apresentadores Wagner Montes (Rede Record), Ratinho (SBT) e José Luiz Datena (Band), e afirma que o diferencial do pastor em relação aos apresentadores é que ele cita textos bíblicos para justificar ou legitimar suas falas.
- Quem atravessa na frente no feroz profeta pode se arrepender, pois Silas Malafaia paga para entrar numa briga e, quanto mais crescem as polêmicas, mais lucra – afirma.
O colunista questiona ainda se os cristãos estariam concordando com as falas e opiniões defendidas por Malafaia, e afirma que mesmo os líderes evangélicos que afirmam discordar do pastor não manifestam tal opinião abertamente, expressando sua desaprovação apenas dentro dos gabinetes pastorais.
- Os crentes, por acaso, estão concordando com as suas opiniões? Os intelectuais evangélicos comentam à boca miúda, nos seus congressos vazios, os horrores malafalianos – mas não passa disso – diz Figuredo, que segue afirmando que “poucos estão dispostos a desautorizá-lo a falar em nome do grupo religioso que eles também representam”.
- A grande mídia evangélica não tem tradição de debate; prefere anunciar produtos a publicar ideias. Quanto aos pastores, perderam a voz ou consentem com o silêncio – completa.
Declarando que a exposição de pastores na mídia “enche mais bolsos do que almas”, o colunista encerra afirmando que Silas Malafaia não representa como cristão e, ao contrário disso, o envergonha enquanto representante cristão.
- Envergonho-me da forma como se dirige aos evangélicos. Envergonho-me das suas grosserias com Bíblia na mão desancando a sociedade brasileira. Envergonho-me das suas inserções políticas em período eleitoral, plantando factoides. Envergonho-me da nossa falta de vergonha em não desautorizá-lo.
Leia o texto na íntegra:
Malafaia fala demais!
Os evangélicos, por acaso, estão concordando com as suas opiniões?
Às vezes, acerta. Mas, no volume com que se pronuncia, desconfio que não consiga se lembrar de quando falou demais. Ainda que ninguém tenha perguntado, ele, exaltado, emite suas opiniões, que mais parecem vereditos. É verdade que fala em nome dele mesmo; porém, fica parecendo que acredita piamente que é o grande formador de opinião do rebanho evangélico no Brasil.
O pastor midiático escracha geral no mais puro estilo popularesco. Língua solta mesmo, como a dos seus correspondentes televisivos Wagner Montes (Rede Record), Ratinho (SBT) e José Luiz Datena (Band). O diferencial de Silas Malafaia é que, entre os seus arroubos performáticos, ele cita textos bíblicos para justificar ou legitimar suas falas. Impressiona o quanto é autoconfiante!
Silas Malafaia não suporta abreviaturas: LGBT, Iurd, CGADB, CPAD, PL 122, PNDH, PT etc. Quando se trata de sopa de letrinhas, Malafaia entorna o caldo. O pastor em questão notabiliza-se pela lista extensa de desafetos: Dilma Rousseff, Caio Fábio, Marcelo Freixo, Fernando Haddad, Valdemiro Santiago, Satanás, Marina Silva, Jean Willys, Marco Feliciano e os seus eventuais sucedâneos. Quem atravessa na frente no feroz profeta pode se arrepender, pois Silas Malafaia paga para entrar numa briga e, quanto mais crescem as polêmicas, mais lucra. Quando se trata de osso duro, o Malafaia não é de roer: prefere triturar. Tudo em nome da verdade. É claro!
Na década de 1990, na bancada do programa 25ª Hora, que era veiculado na Rede Record com a direção do pastor Ronaldo Didini, Silas Malafaia ganhou projeção nacional mostrando destreza nas esgrimas verbais. Na década seguinte, já distante da Igreja Universal, dona da emissora e que patrocinava o programa, ele tinha cadeira cativa no debate do Rádio El Shadai da Rádio 93,3 FM do Rio de Janeiro, do grupo de comunicação do deputado federal Arolde de Oliveira (PSD-RJ). Tanto na TV como no rádio, a liderança de Silas Malafaia sempre esteve relacionada com um tipo bem peculiar de apologética.
Rompeu com a Iurd. Rompeu com a Convenção Geral das Assembleias de Deus, a CGADB. Rompeu com as alianças políticas de ocasião (FHC, Lula, Garotinho). Não rompe para sobreviver, mas para crescer. Neste tempo de crescimento, criou o seu mundo com o poder da sua palavra: uma denominação, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, fruto de seu desligamento com a CGADB; um programa de TV diário em rede nacional, o Vitória em Cristo, exibido por três emissoras abertas; a Associação Vitória em Cristo; a gravadora Central Gospel; a editora Central Gospel; e o portal Verdade Gospel.
Olhando para as igrejas evangélicas no Brasil, é o caso de se perguntar: por que a atuação de Silas Malafaia provoca esse emudecimento geral? Os crentes, por acaso, estão concordando com as suas opiniões? Os intelectuais evangélicos comentam à boca miúda, nos seus congressos vazios, os horrores malafalianos – mas não passa disso. Em seus gabinetes, pastores dizem que não concordam com muita coisa que ele faz e fala, mas não vêm a público afirmar isso. Parece que poucos estão dispostos a desautorizá-lo a falar em nome do grupo religioso que eles também representam. Pelo tempo decorrido desde que Silas Malafaia tornou-se o que é hoje, já era para a fase da perplexidade ter passado. A grande mídia evangélica não tem tradição de debate; prefere anunciar produtos a publicar ideias. Quanto aos pastores, perderam a voz ou consentem com o silêncio.

Fico na expectativa de que alguém por perto diga a ele que tamanha exposição gera uma monstruosa vulnerabilidade. Silas Malafaia tem muitos exemplos de quedas monumentais de pessoas que, como ele, partiram para uma superexposição midiática a fim de anunciar Evangelho e acabaram se perdendo: foram longe demais e esqueceram o caminho de volta. Já foi provado que a igreja eletrônica gera mais antipatia do que conversos; enche mais bolsos do que almas; constrói mais celebridades do que gente; reúne mais multidão do que rebanho.
Tomara que, no futuro, este texto soe ridículo. Algo do tipo: devaneios de um recalcado. A esta altura do campeonato, contudo, falo somente por mim: o pastor Silas Malafaia não me representa. Envergonho-me da forma como se dirige aos evangélicos. Envergonho-me das suas grosserias com Bíblia na mão desancando a sociedade brasileira. Envergonho-me das suas inserções políticas em período eleitoral, plantando factoides. Envergonho-me da nossa falta de vergonha em não desautorizá-lo.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Pastor afasta possibilidade de o mundo acabar dia 21/12 e faz piada: “Pessimistas dizem que depois do mundial do Corinthians, tudo é possível”. Leia na íntegra

O pastor Ciro Zibordi publicou mais um artigo sobre o propagado fim do mundo no dia 21/12/2012, segundo o calendário maia.
Com uma brincadeira a respeito da recente conquista do Corinthians no Mundial de Clubes da Fifa, no Japão, o pastor questionou se haveria fundamento nas especulações sobre o fim do mundo: “Dizem os pessimistas que, depois do título mundial do Corinthians, tudo é possível… Risos. Brincadeiras à parte, há algum fundamento na notícia alarmante de que o mundo chegará ao fim em 2012? O que há de verdade nessa previsão, se é que há alguma verdade nisso?”
Zibordi menciona que apesar da farta exploração do assunto pela mídia, as especulações do fim do mundo este mês são refutadas cientificamente, embora os mesmos cientistas façam alertas sobre a possibilidade de o mundo acabar nos próximos anos
-Canais como Discovery, National Geographic e History têm produzido documentários pelos quais descartam que o mundo chegará ao fim de 2012, mas alertam sobre a possibilidade de o fim acontecer nas próximas décadas. Ambientalistas estão preocupados com o crescimento da população global e a ação predatória do ser humano – escreveu o pastor.
Ciro Zibordi porém, tranquiliza, mencionando as profecias bíblicas: “À luz das Escrituras, não há motivo para nos preocuparmos com o fim do mundo. Chegará, sem dúvida, em breve, o período que o Senhor Jesus chamou de a Grande Tribulação (Mt 24.29), em que males sem precedentes virão sobre a humanidade. Mas isso ainda não causará o fim do mundo. Após o tal período de grande aflição será estabelecido o Milênio (Ap 20.1-10)”.
A narrativa do fim do mundo, presente na Bíblia, é citada pelo pastor como mais um dos argumentos tranquilizadores: “Somente depois desse período de mil anos de paz, em que a Igreja reinará com Cristo, o mundo chegará ao fim. Segundo a Palavra profética, ‘os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nelas há, se queimarão’ (2 Pe 3.10), dando lugar a um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1)”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo do pastor Ciro Zibordi:
Dizem os pessimistas que, depois do título mundial do Corinthians, tudo é possível… Risos. Brincadeiras à parte, há algum fundamento na notícia alarmante de que o mundo chegará ao fim em 2012? O que há de verdade nessa previsão, se é que há alguma verdade nisso?
Canais como Discovery, National Geographic e History têm produzido documentários pelos quais descartam que o mundo chegará ao fim de 2012, mas alertam sobre a possibilidade de o fim acontecer nas próximas décadas. Ambientalitas estão preocupados com o crescimento da população global e a ação predatória do ser humano.
Eles afirmam que a causa central não é propriamente a destruição dos recursos naturais, e sim o excesso de pessoas, seus animais de estimação e gado, mais do que a Terra consegue suportar. Quanto a uma possível guerra nuclear, cientistas não demonstram muita preocupação. O perigo maior estaria em uma guerra climática, que poderia deixar poucos sobreviventes no mundo, e com um padrão de vida extremamente precário.
À luz das Escrituras, não há motivo para nos preocuparmos com o fim do mundo. Chegará, sem dúvida, em breve, o período que o Senhor Jesus chamou de a Grande Tribulação (Mt 24.29), em que males sem precedentes virão sobre a humanidade. Mas isso ainda não causará o fim do mundo. Após o tal período de grande aflição será estabelecido o Milênio (Ap 20.1-10).
Somente depois desse período de mil anos de paz, em que a Igreja reinará com Cristo, o mundo chegará ao fim. Segundo a Palavra profética, “os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nelas há, se queimarão” (2 Pe 3.10), dando lugar a um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1). Segue-se que o servo do Senhor não precisa se preocupar com o fim. Afinal, se Jesus viesse buscar a sua Igreja hoje, o mundo só acabaria daqui a 1.007 anos!
Para finalizar, gostaria de informar a todos que tenho uma grande comemoração para “o dia do fim do mundo”! Casei há quase 21 anos, em 21 de dezembro de 1991. À época, minha esposa e eu não sabíamos que o calendário maia terminaria nessa mesma data. Se acreditássemos em profecias sobre o fim do mundo, talvez tivéssemos mudado a data de nosso casamento, não é mesmo?
Feliz Natal! Merry Christmas! Joyeux Nöel! Feliz Navidad!
Ciro Sanches Zibordi
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Igrejas brasileiras tem desistido do Evangelho social em favor da teologia do bem-estar, afirma reverendo

A necessidade de maior ação das igrejas na busca por diminuição da pobreza extrema e redução das diferenças sociais foi tema de um artigo do reverendo da Igreja da Inglaterra, Giles Fraser.
O articulista do conceituado jornal britânico The Guardian, afirmou que em uma viagem sua ao Brasil, conheceu o campo de atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a ausência das igrejas como mentora ideológica de movimentos sociais como esse.
Para Fraser, nos anos 1970, “a teologia se tornou uma ferramenta para dar aos mais pobres, um ponto de encontro para a resistência à opressão política, não menos, na área da reforma agrária”.
O reverendo menciona a teologia da libertação, empregada tempos atrás por alguns teólogos e bispos católicos, como exemplo de iniciativa que se faz necessária na luta pela redução da desigualdade. No ambiente protestante, uma iniciativa semelhante, sem o viés político aplicado na teologia da libertação, é a missão integral.
Em seu relato, Fraser afirma que viajou ao interior do país e levou “mais de uma hora” para cruzar uma única fazenda: “É milha após milha de monocultura vedada, com a terra sendo trabalhada por máquinas enormes que parecem Transformers. Este é, em parte, o caminho que levou o Brasil a quinta maior economia do mundo. Mas, situado entre os campos de fazendas do agronegócio poderosos se encontra um Brasil completamente diferente”, afirma.
Num país que igrejas compram fazendas, Fraser menciona ainda que a ausência da ação social, apesar de “algumas exceções heroicas”, as denominações “tradicionais têm desistido da luta do evangelho social em favor de uma teologia de bem-estar que traz apostadores”.
Segundo ele, é preciso lembrar aos líderes cristãos do Brasil a mensagem de Jesus: “Eu vim para trazer uma boa notícia para os pobres e liberdade para o cativo”.
Confira a íntegra do artigo, em inglês, do reverendo Giles Fraser, neste link.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Movimento “Evangelho Puro e Simples” faz protesto durante o “Festival Promessas” em São Paulo

No último sábado foi transmitido pela Rede Globo a segunda edição do “Festival Promessas”, evento que contou com a participação dos cantores André Valadão, Cassiane, Aline Barros, Fernandinho, Thalles e Ana Paula Valadão – líder do grupo “Diante do Trono”.
Exibido por volta das 14h50 às 16h10, segundo o site “Na Telinha”, o evento obteve uma média de 10,4 pontos no Ibope, contra 7,3 da Record, que exibia o desenho “Pica-Pau”, e 5,3 do “Programa Raul Gil” que era exibido no SBT.
Além das cerca de 100 mil pessoas que compareceram ao Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, para assistir aos shows, um grupo do movimento “Evangelho Puro e Simples” se organizou para protestar contra a realização do evento.
- Muitos estão achando que a Globo está se dobrando para os evangélicos, quando na verdade essa emissora está apenas dando umas migalhas em troca da fidelidade comercial do público-alvo em questão – declarou Vera Siqueira em um “artigo publicado no blog Estrangeira”.
No dia 08, durante as gravações que foram ao ar no última sábado, o grupo se organizou em um protesto pacífico do lado de fora do local onde aconteceram os shows. Segurando faixas contendo frases contra a organização do evento. Apoiadores do grupo afirmam que eventos desse tipo são demonstrações da “mercantilização da fé”, e que são organizados com intuito apenas de lucro financeiro.
- Quando paramos para pensar que há artistas gospel cobrando 30 mil reais para “louvar”, e ainda se achando o “maior ministro de louvor”, é caso para choro e ranger de dentes. É fim de mundo gospel. – afirma o artigo de Siqueira, que ressaltou ainda o fato de a emissora ter cobrado R$80 mil por 30 segundos de propaganda durante a transmissão do festival.
Veja fotos do protesto, e assista ao vídeo publicado no Youtube pelos organizares da manifestação:


 Por Dan Martins, para o Gospel+

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domingo, 16 de dezembro de 2012

Discussão sobre homossexualismo entre pastor e Deputado vira bate boca em programa ao vivo



A discussão entre um deputado e um pastor evangélico, sobre uma proposta de emenda à Constituição Estadual do Piauí, acabou em bate boca ao vivo na televisão. A proposta em questão insere o termo “orientação sexual” no rol dos direitos individuais e coletivos dos cidadãos piauienses.
Em meio à discussão sobre o tema durante o durante o programa Agora da TV Meio Norte o deputado estadual Fábio Novo (PT) e o pastor Sérgio Barbosa, da Igreja Filadélfia, de desentenderam e a conversa teve que ser interrompida pelo apresentador Silas Freire.
O pastor Sérgio Barbosa afirmou que a proposta fere o principio da simetria constitucional e da contemplação. A emenda é, segundo ele, desnecessária e motivaria o “aparecimento de novos gays”. A reação do deputado a essas afirmações acabou desencadeando o bate boca, segundo o site 180 Graus.
Barbosa argumentou ainda que a tentativa de emenda constitucional proposta por Fábio Novo visaria colocar na Constituição do Estado o que não foi aprovado na PL 122 no Congresso Nacional. O deputado respondeu afirmando que as argumentações do pastor são preconceituosas e que as declarações do pastor são apenas de orientação religiosa e fundamentalista.

“Bíblia Rainha James”: Ativistas gays editam versão da Bíblia que aprova homossexualismo

Uma reedição da Bíblia foi criada por ativistas gays com o objetivo de eliminar as discussões acerca do homossexualismo recorrente de interpretações do livro sagrado do cristianismo. De acordo com os editores da “bíblia gay”, batizada de “Queen James Bible” (Bíblia Rainha James), todos os versículos normalmente mencionados para condenar o homossexualismo foram reeditados para impedir interpretações contrárias à prática homossexual.
O nome faz alusão à “King James Bible” (Bíblia Rei James), batizada originalmente em referência ao rei James da Inglaterra, que autorizou a primeira tradução para o inglês mais de 400 anos atrás.
Para justificar o nome adotado para a publicação, os editores afirmam que “o rei James I era um bissexual bem conhecido. Embora ele tenha se casado com uma mulher, seus muitos relacionamentos homossexuais eram tão conhecidos que, entre alguns de seus amigos e judiciais, ele era conhecido como ‘Rainha James’”
- A Bíblia Rainha James resolve quaisquer interpretações homofóbicas da Bíblia, mesmo assim sabemos que a Bíblia ainda está cheia de contradições – afirma o site da publicação.
- Não há Bíblia perfeita. Esta também não é. Nós queríamos fazer um livro cheio da palavra de Deus, que ninguém poderia usar para condenar incorretamente os filhos de Deus que nasceram LGBT, e conseguimos – completa o site.
Afirmando que a palavra “homossexual” não foi colocada no livro sagrado até 1946 e que esse termo não existe em nenhum verso dos manuscritos originais, os editores fizeram diversas ponderações sobre as dificuldades de tradução de termos como “sodomita” e “abominação”, e afirmam que essa nova versão é “mais pura”.
- Você não pode escolher a sua sexualidade, mas você pode escolher Jesus. Agora você pode escolher uma Bíblia, também. – conclui o site que promove a bíblia gay.

Por Dan Martins, para o Gospel+

Igreja Universal multada por usar policiais militares para segurança privada

A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada ao pagamento de R$ 80 mil por contratar policiais militares para atuar em segurança privada e transporte de valores em São Luís, no Maranhão.
Segundo informações do G1, a decisão foi motivada pela Ação Civil Pública ingressada pelo Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA). A Igreja responderá também por danos morais coletivos, mas ainda pode recorrer da decisão.
- A Igreja utilizou mão de obra treinada e aparelhada pelo Estado em benefício próprio. Os policiais prestavam serviços no horário em que deveriam estar em descanso. Esse acúmulo de atividades (pública/privada) reflete na precarização dos serviços prestados, além de representar riscos à população, que passou a ser servida por policiais estressados e fadigados – explicou Anya Gadelha Diógenes, procuradora responsável pelo caso.
A Ação foi motivada por ações individuais feitas pelos militares na justiça do trabalho, solicitando o pagamento de direitos trabalhistas que não eram cumpridos pela Igreja, como recolhimento de FGTS e Previdência Social, além do pagamento de férias e do 13º salário.
A juíza do Trabalho Ângela Cristina Mota Luna afirmou, na sentença, que os documentos reunidos pelo MPT-MA comprovam as irregularidades cometidas pela igreja. Ela disse ainda que os policiais tinham que adequar sua escala de trabalho na polícia à conveniência da Igreja, o que causou prejuízos à população da cidade, pelo desvirtuamento do serviço de segurança pública. A magistrada afirma também que a prática da Universal causa prejuízo aos vigilantes devidamente credenciados, que perderam espaço no mercado de trabalho.
Os R$ 80 mil de danos coletivos podem ser revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Por Dan Martins, para o Gospel+