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domingo, 20 de outubro de 2013

Greve de petroleiros chega ao terceiro dia com 42 plataformas paralisadas

A greve dos petroleiros completa hoje (19) o terceiro dia com 42 plataformas paralisadas na Bacia de Campos, no norte fluminense, de acordo com balanço da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Na madrugada, os petroleiros que embarcariam na P-55, plataforma recém-construída que entraria em produção neste final de semana na Bacia de Campos, aderiram à greve e não embarcaram. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou também que os trabalhadores da plataforma de Garoupa (PGP-1), que estavam na escala de embarque de ontem (18) à noite, também aderiram ao movimento.

A FUP informou que a Petrobras enviou documento neste sábado convocando os petroleiros para nova rodada de negociações na segunda-feira (21). No documento, a Gerência de Recursos Humanos da estatal informa que apresentará nova proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho 2013.

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 16,53%. A Petrobras ofereceu até agora um aumento de 6,09% (IPCA) no salário-base, além de 7,68% na Remuneração Mínima por Nível e Regime e um abono equivalente a uma remuneração ou R$ 4 mil, o que for maior.

Com informações da Agência Brasil.

Exército já ocupa frente de hotel onde ocorrerá leilão do pré-sal

As tropas do Exército já estão posicionadas em frente ao Hotel Windsor Barra, no Posto 4 da Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, onde nesta segunda-feira, a partir das 14h, ocorrerá o primeiro leilão de Libra, do pré-sal da Bacia de Santos, atendendo às novas regras do modelo de partilha.

Os militares ocupam a entrada do hotel desde a meia-noite de hoje (20), equipados com escudos e armas não letais. A tropa está preparada para agir em casos de manifestações, que estão sendo convocadas pelos petroleiros em greve e pelos movimentos sociais que apoiam a paralisação, contrários ao leilão da camada do pré-sal. Os petroleiros estão parados, por tempo indeterminado, desde quinta-feira (17).

Os black blocs, grupos que se vestem de negro e usam máscaras contra gás, presentes em todas as manifestações, estão convocando pelas redes sociais para um ato unificado amanhã, a partir das 10h, na praia da Barra da Tijuca, entre a Ponte Lúcio Costa e a Praça do Ó. O texto diz que o ato unificado é "Um milhão contra o leilão, a opressão e pela educação". Os black blocs também estão marcando uma concentração, às 17h, na Candelária, para um ato ao longo da Avenida Rio Branco, com término na Cinelândia.

A segurança na região da Barra da Tijuca, onde ocorrerá o leilão, será feita pelo Exército, com o reforço da Marinha, da Força Nacional e da Polícia Militar. O patrulhamento ostensivo começou na madrugada de hoje (20), na faixa do litoral e nas vias do entorno do Hotel Windsor. A área de atuação das forças de segurança está delimitada pelas avenidas Lúcio Costa, Érico Verissímo, Armando Lombardi, Afonso Arinos de Melo Franco e o Canal de Marapendi.

O efetivo total empregado na operação é formado por cerca de 1.100 homens, entre militares e policiais federais e estaduais, policiais civis, guardas municipais e funcionários públicos. Em nota, o Comando Militar do Leste (CML) pede aos motoristas que evitem a região entre hoje e amanhã, por causa de retenções no tráfego nas vias próximas ao hotel.

De acordo com o assessor de imprensa do CLM, coronel Roberto Itamar, "as coisas estão acontecendo progressivamente", com o efetivo total a ser empregado até o início da manhã desta segunda-feira.

O comando das operações está a cargo do general Lundgren, coordenador do Centro de Operações do Comando Militar do Leste e pelo general Nolasco, comandante da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada no Rio de Janeiro.

Com informações da Agência Brasil.

Jovem pastor da Assembleia de Deus é morto pela polícia na Bahia; delegado o acusa de integrar quadrilha e família protesta

Jovem pastor da Assembleia de Deus é morto pela polícia na Bahia; delegado o acusa de integrar quadrilha e família protestaNa última quinta feira (17), o jovem pastor da Assembleia de Deus, Gilmário Sales, de 24 anos, foi morto durante um cerco feito pela polícia em Feira de Santana (BA). Além de Sales, outros três homens foram mortos durante a operação policial, entre eles o cantor evangélico Jeisivam Cristiano Dias Brito, de 26 anos, Fábio de Almeida Silva, 24 anos e Enderson Almeida Souza Matos, 23 anos.
A ação que resultou na morte dos jovens aconteceu na tarde da quinta feira na divisa entre Feira de Santana e Conceição do Jacuípe. De acordo com a polícia, os jovens mortos seriam parte de uma quadrilha especializada em tráfico de drogas e roubo de veículos; porém, familiares contestam a afirmação feita pelo delegado Jean Souza, titular da Delegacia de Repressão a Roubos de Cargas (Decarga).
De acordo com o delegado, os jovens estavam armados em dois veículos, um Peugeot vermelho, placa OLD – 8292, e um Punto branco, placa NZP- 3230, e teriam atirado contra a polícia diante do cerco. A polícia afirma ainda que Enderson, conhecido como “Rabicó”, seria o líder do bando e portava uma pistola 9 mm, enquanto os outros jovens estavam armados com revólveres de calibre 38.
- Eles iniciaram a troca de tiros. Não foi intenção da polícia feri-los, mas eles tiveram que salvar suas vidas e revidaram os disparos – afirmou Souza.
Familiares de Jeisivam e de Gilmário contestam a versão de troca de tiros apresentada pela polícia e afirmam que eles foram executados. De acordo com os familiares, os dois eram evangélicos e que estavam indo para Aracaju.
De acordo com Veranice dos Santos Sales, mãe de Gilmário, o jovem havia comprado o Peugeot há cerca de 15 dias pelo valor de R$ 14 mil, e diz ter estranhado o valor, mas ressalta que o filho não tem nada a ver com os crimes dos quais foi acusado.
- O único erro de meu filho foi ter comprado este carro. Mas dizer que ele era bandido e trocou tiros, jamais, pois ele era um homem de Deus conhecido em todo o país e não merecia isto que fizeram – afirmou.
Ivo da Silva Brito, pai de Jeisivam, comenta que o filho era ex-cunhado de Rabicó e que acredita que por isto ele tenha sido morto.
- Meu filho e o amigo eram pregadores da palavra de Deus e a única arma que tinham era a bíblia. Eles eram trabalhadores e não sabiam sequer atirar, como iam trocar tiros com a polícia? Ele foi condenado por conhecer pessoas que eram erradas? Não vou sossegar enquanto a verdade não aparecer. Meu filho foi executado, isto tenho certeza – afirmou o pai do jovem.
Segundo o Portal A Tarde, nas redes sociais e sites de noticias da cidade foram veiculadas diversas manifestações de repúdio pela morte dos jovens, pedindo que o caso seja investigado com clareza e que seja acompanhado pelo Ministério Público.
Por Dan Martins, para o Gospel+