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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pastor Rick Warren comenta caso do “atirador do cinema” e afirma: “Quando se ensina que o ser humano é um animal, ele age como tal”

Uma discussão em torno do caso do “atirador do cinema”, que disparou contra uma plateia que assistia à exibição do filme Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, tornou-se uma discussão em torno do que teria influenciado a atitude de James Holmes. 
O pastor Rick Warren comentou o caso em seu perfil no Twitter e afirmou que “quando os alunos aprendem que eles são apenas animais, agem como tais”, numa crítica indireta ao sistema de ensino das escolas norte-americanas, que propagam a teoria da evolução, segundo a qual o homem é um animal racional que evoluiu do macaco.
Já a Associação da Família Americana, uma entidade tradicional, divulgou um comunicado indo na mesma direção do comentário de Warren. Através do porta-voz Bryan Fischer, a entidade criticou as diretrizes do ensino na rede pública e classificou o atentado feito por James Holmes como uma prova do “ataque aos valores judaico-cristãos” que são promovidos regularmente nos Estados Unidos.
A pena mínima pedida pela promotoria para James Holmes é prisão perpétua, podendo ser sentenciado à morte no julgamento. A dúvida sobre o que o levou a fazer isso foi abordada pelo ponto de vista espiritual: “Ele estava possuído por demônios? Talvez. Isso acontece”, especulou o padre Dwight Longenecker, colunista do site Patheos, especializado em religião.
Outro pastor, J Lee Grady, seguiu a linha de raciocínio do padre Longenecker: “Você pode me chamar de simplista ou antiquado, mas ainda acredito que o diabo e seus demônios são reais e que satanás é a razão pela qual pessoas como James Holmes cometem crimes horríveis como o que assistimos [em Colorado]. Você não pode explicar esse ato de terror usando apenas a psicologia e você certamente não pode culpar a Deus”, escreveu em sua coluna na revista Charisma.
A família de Holmes é membro da Igreja Luterana Penasquitos, na cidade de San Diego, Califórnia. O pastor Jerald Borgie, que conviveu com Holmes durante os dez anos que ele frequentou a comunidade, afirmou que ele era muito inteligente e dedicado, e pediu que as pessoas orassem por ele antes de julgá-lo. Segundo informações do Huffington Post, a família do rapaz limitou-se a garantir que ofereceram ao jovem uma educação cristã e disseram não entender o que o levou a cometer o crime que repercutiu em todo o mundo.
Redação Gospel+

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