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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ciência na Bíblia - O cientista e a fé



A internet potencializou a incidência de textos apócrifos, grandes ou pequenos. Um escrito apócrifo é todo aquele cuja autoria é questionada, não se pode provar que seja realmente da pessoa a quem é atribuído. Em anos de eleições, por exemplo, a rede fica coalhada de cartas atribuídas a algumas celebridades acerca de algum candidato, sem que a tal pessoa tenha emitido qualquer opinião. Os apócrifos da Bíblia, por exemplo, também são bem conhecidos, excluídos da versão usada pelos evangélicos. Há até mesmo falsas frases creditadas a vultos históricos e escritores que nem mesmo estão mais entre nós para desmenti-las.
Há uma historinha que tem toda cara de apócrifa, mas que vale a pena ser lida.
Ela se passa na França, no final do século 19, e começa com um jovem universitário viajando em um trem, concentrado na leitura de um livro de ciências. A certa altura, ele percebe outro passageiro, um senhor na casa dos 70, lendo atentamente uma Bíblia, no livro de Marcos.
O jovem, do “alto” de sua inteligência, não se faz de rogado ao interromper o ancião:
– O senhor, com essa idade, ainda acredita nesse livro de crendices e contos de fada?
– Mas... Não é um conto de fadas. É a Palavra de Deus. Ou será que não?
– Claro que não! Acho que o senhor deveria estudar história geral, por exemplo. Notaria que há cerca de 1 século, a Revolução Francesa evidenciou a miopia dessas crenças.
– Miopia?
– Claro! Só gente sem cultura acredita que Deus criou o mundo em 6 dias e coisas assim. O senhor deveria procurar saber um pouco mais o que nossos cientistas pensam sobre isso.
– É mesmo? – disse o senhor, sempre tranquilo. – Interessante... O que os cientistas pensam e dizem sobre a Bíblia?
– Olha, meu senhor, eu vou descer na próxima estação e não tenho tempo para ensinar alguma coisa sobre isso. Mas, se o senhor tiver aí um cartão de visitas, eu posso escrever alguma coisa e enviar pelo correio assim que meus estudos me derem uma folga. Desse modo, o senhor poderá pensar melhor sobre isso tudo e poderá ler algo mais interessante – ao dizer isso, olhou para a Bíblia, apontando-a com o queixo.
O ancião pegou um cartão no bolso interno de seu paletó e deu ao rapaz. O jovem o pegou, com um ar meio entediado, e foi saindo. Antes de colocá-lo no bolso ao sair do vagão, leu-o rapidamente. Parou de repente, antes de descer o degrau para a plataforma da estação... E só conseguiu abaixar a cabeça, ruborizado.
No cartão:
Universidade Nacional da França
Instituto de Pesquisas Científicas
Prof. Dr. Louis Pasteur
Diretor

Se isso aconteceu ou não, nem importa. O que vale é que a historinha mostra muito bem a arrogância de muita gente das ciências que, com um pouco de entendimento, julga-se capaz de decidir se Deus existe ou não, ou se Ele é o autor da criação ou de milagres. Enquanto isso, verdadeiros grandes nomes da ciência fizeram muita diferença nas vidas de todos nós, e nem por isso deixaram de ter humildade suficiente para entender a superioridade do Senhor.
Pasteur (1822-1895), por exemplo, foi importantíssimo no reforço da da teoria de que alguns seres microscópicos causam doenças (o que já era dito pela Bíblia) e grande incentivador da prevenção por meio de vacinas. Ele é conhecido pela técnica de higienização por pasteurização, batizada em sua homenagem. Suas experiências ajudaram a derrubar a ideia de que a vida pudesse vir do que não fosse vivo (abiogênese). Acreditava em duas características distintas no homem: a ciência e a fé, e que uma não interferia na outra.
O cientista francês (foto) era ciente de que o conhecimento do ser humano é incompleto, de que o homem está a anos luz de saber os reais segredos do universo, e sempre dissertava sobre isso. Estamos em um constante aprendizado, por mais que saibamos.
Ele poderia se render à sedução da ciência, ceder à arrogância, privilegiando seu ego inflado, como é bastante comum no meio científico em geral. Mas escolheu curvar-se respeitosamente diante do poder maior, o de Deus. Era bem conhecido por não ser um homem religioso, no sentido ruim da palavra, mas que buscava sempre um contato maior e real com Deus, aprendendo tudo o que pudesse sobre o assunto, como autodidata, ou conversando com outras pessoas bem esclarecidas.
E inteligência não lhe faltava para isso.


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